Para tentar solucionar a crise que atinge o setor madeireiro no nortão, a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT), juntamente com os sindicatos dos trabalhadores do Nortão, estão tentando marcar uma audiência com o governador Blairo Maggi, e com a ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
“Enquanto isso não acontecer, vamos continuar nossos movimentos”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Madeireiras, Construção e Mobiliário – Siticom – Vilmar Galvão, ressaltando que mais manifestações devem acontecer em Juína e Guarantã do Norte.
Vilmar também não descarta a marcha dos trabalhadores para Cuiabá. “O que for decidido pela federação nós vamos apoiar”. Segundo ele, o alarmante número de desempregos gerados no setor, desde o mês de junho, após a Operação Curupira, fez com que os trabalhadores se unam e busquem uma solução. Só em Sinop foram registrados mais de três mil demissões de junho à agosto.
Na semana passada, os trabalhadores se reuniram em Sinop e Alta Floresta, onde realizam manifestos em frente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Só em Sinop cerca de dois mil trabalhadores, alguns vindos de Vera, Feliz Natal e Itaúba, se reuniram com panelas e faixas, fazendo uma grande passeata no centro da cidade.
Ibama
Ontem, funcionários das três gerências do órgão em Sinop, Alta Floresta e Guarantã, se reuniram em Cuiabá, na gerência estadual, para expor o alarmante quadro de precariedade que atinge sua área administrativa e de fiscalização, monitoramento, realização de vistorias e análises técnicas, que comprometem o cumprimento do papel do Ibama quanto à conservação do meio ambiente.