A professora Valdiva Rossato de Souza, coordenadora do Curso de Ciências Contábeis de uma universidade emSinop apresentou, na quinta convenção de contabilidade realizada pelo CRC-MT (Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso), em Cuiabá, dados da pesquisa sobre o setor madeireiro da região de Sinop, realizada para defender sua dissertação de mestrado.?
De acordo com a contadora, especialista em Perícia Contábil e mestre em Controladoria e Contabilidade, apesar de todos os problemas relacionados à atividade madeireira como pressões internacionais, escassez de matéria-prima, elevação dos custos de produção e substituição por outros produtos, o consumo aumenta 2% ao ano no mundo todo.
?Ela apontou a necessidade de reflorestamento, planos de manejos florestais sustentáveis e gestão ambiental como fundamentais e urgentes. Nas últimas três décadas perdeu-se quase 600 mil Km² de Floresta Amazônica, equivalente a região Sul do Brasil. Dos 32 milhões de metros cúbicos de madeira produzida no Brasil, 28 milhões m³ são da Amazônia Legal.
?Valdiva comparou a atividade madeireira em países considerados exemplos. Enquanto a Espanha aproveita 100% dos resíduos, transformando 26% em painéis e 74% em energia para caldeiras, o estado do Pará usa apenas 44% dos resíduos para produção energética.
?Das 1017 empresas dos nove municípios que compõem a região de Sinop, 809 são do setor madeireiro. Juntas, aproveitam apenas 40% das árvores que são derrubadas. Em sua dissertação Valdiva apresentou três alternativas para as empresas madeireiras de Sinop. Investir em máquinas e equipamentos para redução de resíduos sólidos, máquinas e equipamentos para fabricação de sub-produtos ou não fazer nada e receber multas. O comparativo apresentado mostrou que a terceira opção reduz o Patrimônio Líquido das empresas em 8, 41% a cada autuação. O investimento em gestão ambiental, com a aquisição de máquinas e equipamentos reduz o consumo de energia e multas, elevando o Ativo Permanente e o Exigível a Longo Prazo.
?Segundo Valdiva, além dos benefícios econômicos, a gestão ambiental garante um “selo verde”, essencial para a atuação no mercado internacional, e melhora a imagem e relacionamentos da empresa.
PUBLICIDADE
Contadora de Sinop apresenta em convenção do CRC pesquisa sobre madeireiras
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE