Os bancários fazem assembléia hoje à noite, a partir das 19h, para definir como será a atividade de paralisação de 24 horas que acontecerá na quarta-feira, dia 28.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, essa primeira greve é um aviso aos banqueiros.
Os trabalhadores rejeitaram em duas assembléias a proposta de aumento salarial de 4% feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
As assembléias ocorreram entre os dias 21 e 22. A Fenaban foi comunicada da rejeição no dia 22, mas até agora não marcou nova rodada de negociação.
“Os banqueiros já conhecem as reivindicações, que foram debatidas durante meses pelo Brasil afora em conferências estaduais e na nacional.
Os bancários não abrem mão de aumento real e de uma participação nos lucros mais justa”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
A minuta de reivindicações entregue aos banqueiros em 11 de agosto contém cem cláusulas econômicas e sociais.
Saúde é um dos eixos de campanha e há cláusulas de prevenção, reabilitação e isonomia dos trabalhadores afastados com os da ativa.
Os bancários querem reajuste salarial de 11,77%, participação nos lucros e resultados (PRL) maior (um salário mais valor fixo de R$ 788,00 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), valorização dos pisos, garantia de emprego e novas conquistas – como o 14º salário, 13ª cesta-alimentação, proteção salarial (reajuste sempre que a inflação acumulada alcançar 3%).