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Secretário explica aumento na pauta da madeira

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O secretário Estadual de Fazenda, Waldir Teis, explicou, ao Só Notícias, que o aumento na lista de preços mínimos da madeira (pauta da madeira) foi necessário para corrigir a defasagem dos últimos meses. “Na pesquisa de preço feita junto às madeireiras constatamos que o preço ou valor da pauta estava bem abaixo do valor no mercado. Isso foi discutido com os sindicatos da categoria da classe dos madeireiros em Cuiabá. Nessa discussão eu não participo porque existe uma equipe técnica que faz esse levantamento. E essas discussões chegaram a um acordo, que a pauta fosse reajustada. Até porque o ICMS cobrado sobre o valor da venda da mercadoria, e a madeira no comércio em si, estava 20% quase que acima do valor da pauta. Então foi feito o reajuste”, disse Teis.

Através do valor da lista –ou pauta da madeira– é que a secretaria faz a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Com o reajuste, a madeira bruta fica 15% mais cara, a beneficiada 10%, e a madeira laminada sobe 15%. Não sofreram reajuste a madeira compensada, lascas, mourão, postes, ripas, mata-juntas e sarrafos.

“É duro ter que tomar uma decisão para aumentar o imposto. Mas se o valor de renda é superior ao valor que o estado cobra, o Estado obrigatoriamente tem que fazer o reajuste da pauta”, afirma o secretário. Ele admite que o aumento “só será revisado se o preço for comprovadamente inferior à esse que está aí”.

O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Jaldes Langer, disse, semana passada, considerar o aumento “totalmente inoportuno e só vem piorar os nossos problemas. O governo poderia ter segurado até normalizar um pouco a situação”, disse, lembrando que o setor está voltando a retormar a normalidde após um período de forte recesso na emissão de documentos do Ibama para as madeireiras trabalharem.

A pauta é dividida por grupos de classificação das essenciais madeira e derivados. A madeira bruta (toras) está no grupo de classificação 1, com as madeiras mais comercializadas na região. Entre elas estão Amescla, Angelim Saia, Bacuri, Bajão, Bandarra, Branquílio, Breu, Cachimbeiro, Cajueiro, Cambará, Canafístola, Caroba, Castelo, Catanudo, Caucho, Copaíba, Curupixá, Dedaleiro, Faveira, Figueira, Guapuruvu, Guarantã, Inbirema, Ingá, Jequitibá, Lacre, Leiteiro, Mandiocão, Mescla, Morcegueira, Murici, Paineira, Pará-Pará, Paricá, Pariri, Pau d`Óleo, Pau Mulato, Pinho Cuiabano, Samauma, Sorveira, Sucupira Amarela, Sucupira Branca, Tamboril, Tarumã, Tauarí, Timburi e Virola. O metro cúbico foi R$ 582.

Madeiras para compensado, que acabam exportadas, não aumentaram.

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