O imbróglio político no Brasil parece não estar afetando a percepção dos investidores estrangeiros em relação ao país.
O risco-país brasileiro –principal termômetro da confiança dos estrangeiros em relação ao Brasil– caía 1,81% no encerramento dos negócios em Nova York, para 379 pontos básicos, o menor patamar desde 7 de março de 2005 (374 pontos). Quando o indicador cai, ele dá uma sinalização de que confiança no país está crescendo.
Na avaliação dos analistas, o importante para os investidores externos é o andamento da economia brasileira, que continua sólida.
No início desta semana, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, afirmou que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reflete o compromisso do país com boas políticas.
Snow elogiou os líderes comprometidos com o controle da inflação e com a política fiscal responsável, mesmo que elas sejam impopulares.
Segundo ele, o Brasil está conseguindo reduzir a relação dívida/PIB, conter a inflação e enfrentar as turbulências de forma cada vez mais controlada.