Os preços do álcool, gasolina e gás natural terminaram o mês de julho em queda, segundo pesquisa divulgada hoje pela ANP (Agência Nacional de Petróleo). O preço médio do litro do álcool, por exemplo, recuou para 1,263 na semana passada –uma queda de 0,08% em relação à semana anterior.
No preço médio da gasolina, a queda foi de 0,04%, que caiu de R$ 2,235 R$ 2,234 entre a terceira e a quarta semana de julho.
No mesmo período, o preço médio do metro cúbico do GNV (gás natural veicular) recuou 0,27%, passando de R$ 1,123 para R$ 1,120.
No entanto, na comparação com a primeira semana de julho, houve aumento no preço médio da gasolina e do álcool. No caso do álcool, que custava R$ 1,231 na primeira semana de julho, a alta foi de 2,6%. A gasolina subiu 0,27% na comparação com o preço médio da primeira semana (R$ 2,228).
Já o preço do metro cúbico GNV se manteve estável frente à primeira semana de julho.
Gás
Na sexta passada, a Petrobras voltou atrás e decidiu adiar o reajuste no preço do gás natural para as distribuidoras que comercializam o gás natural importado da Bolívia.
A estatal chegou a informar que reduziria os incentivos dos contratos para distribuição do gás boliviano. Essa medida –que representaria um aumento de preço de 27% –começaria a valer a partir deste mês de agosto.
Depois das distribuidoras de gás reclamarem do aumento, a Petrobras informou que iria adiar a suspensão dos incentivos.
Antes de recuar, a Petrobras alegava que a nova lei de hidrocarbonetos da Bolívia elevou o preço do gás natural e poderia afetar novos investimentos que devem ser feitos no país. A lei elevou os impostos de 18% para 50%.