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Banco libera crédito para agricultores pagarem empresas de Sorriso

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Os empresários de Sorriso (80km de Sinop) acertaram com o Banco do Brasil uma linha de crédito especial para que possam receber por produtos vendidos ou serviços prestados a agricultores referentes a safra 2004/2005. A medida foi instituída pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e foi apresentada, ontem, aos produtores rurais sorrisenses, pelo Sindicato Rural e Associação Comercial e Empresarial de Sorriso. A linha de crédito especial irá funcionar da seguinte forma. O empresário terá que comparecer no banco levando nota fiscal, bem como outros documentos que comprovem a venda de combustível, sementes, insumos ou qualquer produto agrícola ao produtor rural. O banco vai pagar o empresário e o valor será parcelado ao produtor em até 24 vezes.

“Cerca de 150 pessoas entre empresários, agricultores e comerciantes que estiveram na reunião interessados no sistema de pagamento de dívidas. Já começaram as movimentações nos comércios e empresas da cidade na busca de negociações e acredito que a partir de hoje os processos para as linhas de créditos comecem a ser feitos pelo banco”, disse, ao Só Notícias, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sorriso, Laércio Estrela.

“É claro que para ter a linha de crédito o produtor tem que ter um cadastro pré-aprovado e não pode apresentar restrições junto ao Serasa. Provavelmente as parcelas não terão vencimentos em todos os meses. Acredito que os produtores vão pedir vencimentos em duas parcelas a cada safra, até porque produtor rural só tem dinheiro na época da safra”, acrescenta Laércio.

O presidente afirma ainda que essa linha de crédito será importante para um considerável número de empresas que está com índice de inadimplência alta. “Essa é mais uma oportunidade para o produtor tentar aliviar sua situação. Penso que a partir de agora as coisas vão começar a clarear”, completa.

Muitos produtores estão tendo dificuldades para quitar as dívidas da safra porque, quando começaram a preparar as áreas de plantio, comprar insumos, sementes, por exemplo, o dólar valia R$ 3,10. Hoje, quando estão vendendo a safra, o dólar vale R$ 2,40 e muitos agricultores acabaram acumulando prejuízos.

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