Acompanhando o movimento de valorização no cenário externo, o dólar avançou 0,44% nesta terça-feira e encerrou a R$ 2,765, novo patamar mais alto do ano.
“(A alta foi) muito em função das moedas lá fora, principalmente do euro. Veio o número do fluxo para os Estados Unidos muito forte, o euro caiu e o real acompanhou”, disse Marco Antônio Azevedo, gerente de câmbio do banco Brascan.
Pela manhã, o euro chegou a ser cotado acima de 1,34 dólar, mas recuou para 1,33 dólar após um relatório mostrar que o fluxo líquido de capital para os EUA aumentou mais que o previsto em janeiro, para US$ 91,5 bilhões.
O aumento do rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano de dez anos, para mais de 4,54%, também pressionou o câmbio (já que juros mais elevados nos Estados Unidos podem deixar os investidores menos interessados em ativos brasileiros).
Outro fator que contribuiu para o sétimo dia seguido de alta do dólar, segundo analistas, foi o leilão de compra de dólares pelo Banco Central nesta tarde. A autoridade monetária adquiriu moeda a R$ 2,762.