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Pesquisadores destacam em Nova Mutum que plantio de soja exige maior eficiência

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Máxima eficiência operacional na safra 2006/2007 é a principal recomendação dos pesquisadores da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso para os produtores rurais. Segundo eles, a qualidade de gestão se tornará mais relevante do que nas safras anteriores. A próxima safra exigirá qualidade total em todas as operações dentro e fora da propriedade. Para conseguir bom resultado de produção e de colheita é preciso percorrer caminhos que envolvem todos os processos técnicos. Com esse enfoque agricultores de Nova Mutum reuniram-se nesta manhã, dia 22, no auditório da ACENM/CDL para acompanhar o evento Fundação MT em Campo: É Hora de Plantar Soja 2006.

De acordo com o superintendente da Fundação MT, Dário Hiromoto, critérios extremamente relevantes no processo de escolha das cultivares devem ser tomados neste cenário, entre eles, o principal é manter a qualidade do produto produzindo em menor escala. “O objetivo com isso é reverter o quadro de produção do Mato Grosso que vêm decrescendo e que este ano teve a pior produção de grãos, chegando a colher 46 sacos por hectares, sendo que o Estado já chegou a produzir uma média de 51 sacos”. Dário disse ainda, que a previsão é de mais uma safra de baixa rentabilidade. “Mas, a medida será necessária para que a próxima 2007/2008 seja novamente um sucesso”, explicou.

Os problemas que podem interferir no desempenho da agricultura foi outro assunto de relevância apresentado na manhã de hoje. Segundo o engenheiro agrônomo e consultor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, os produtores terão que ter muita cautela quando o assunto for mercado agrícola e taxa de câmbio. A previsão é de que a próxima safra sofra uma redução na área de plantio o que significa maior segurança ao produtor. “A contra partida entre a taxa de câmbio e o mercado agrícola pode parecer um fator negativo, mas a conseqüência disso vai proporcionar a valorização das demais culturas e também a revalorização do preço da soja no mercado”, disse.

As colocações feitas pela equipe da Fundação MT no que diz respeito a redução da área plantada, confirmam colocação feita pelo presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum, Alcindo Uggeri, na última semana. Segundo ele, as dificuldades encontradas no atual cenário do agronegócio estão fazendo com que muitos agricultores busquem novas alternativas de produção. “O município deve ter uma redução na área plantada de soja estimada em 15%”, disse.

Para Alcindo, a maior dificuldade encontrada é conseguir financiamentos para custeio da safra. “Este problema é em função das dívidas passadas, muitos ainda estão tentando renegociação. Não tendo recursos se torna complicado para qualquer cultura”, acrescentou. Nova Mutum está na quarta posição do ranking nacional na produção de soja. Foi plantado na última safra uma área de aproximadamente 330.000 hectares e colheu cerca de 16 milhões e 500 mil sacas do grão.

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