O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção Civil e Mobiliário do Norte (Siticom), Eder Pessine, disse que quem está “travando” a definição do percentual de aumento de 7% no piso salarial dos trabalhadores das madeireiras é o Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso) e não as indústrias. “A grande maioria dos empresários concorda com o reajuste. Quem está travando o processo é Sindusmad, que congelou as negociações”, afirmou Pessine.
Segundo ele, até agora não houve resposta do Sindusmad, que fez uma contraproposta de 5% que, segundo Eder, não poderá ser aceita. “Não podemos ceder. Já reduzimos muito”, disse. Segundo ele, outros sindicatos, como o Sindilam – Sindicato das Indústrias Laminadoras-, já conseguiu esse percentual (7%) para filiados de todo o Estado.
O aumento no piso salarial da categoria, que varia conforme as funções (operadores, motoristas, funcionários administrativos, entre outros) também gera impasses. Pela proposta do Siticom, o nível 1 passaria de R$ 342 para R$ 400. Auxiliares de nível 2 passariam a receber R$ 465, o atual piso é de R$ 398. O cargo de operador, nível 3, passaria de R$ 438 para R$ 511, e os motoristas e que trabalham na área administrativa, que tem piso de R$ 453, passaria R$ 530.
Já na proposta do Sindusmad, o piso do nível 1 passaria para R$ 380, nível 2 para R$ 425, R$ 465 para o nível 3 e R$ 480 ao nível 4.
Outro lado
Só Notícias procurou o presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, para falar sobre o assunto, mas ele está viajando. O vice-presidente também não foi localizado.