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Cai o nível de emprego nas micro e pequenas empresas

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As micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo, que empregam 5,8 milhões de pessoas, fecharam o mês de maio com 90 mil postos de trabalho a menos que no mesmo mês do ano passado (queda de 1,5%). Segundo o Sebrae-SP, a queda é reflexo do nível de faturamento abaixo do esperado nos primeiros cinco meses do ano.Em relação ao mês anterior, houve pequena melhora (mais 12 mil vagas, ou variação de +0,2%).

“Havia um otimismo em relação ao primeiro semestre, que se refletiu em contratações nos três primeiros meses. Mas a queda de 2% no faturamento médio dos primeiros cinco meses, comparado com o mesmo período do ano passado, acabou obrigando as empresas a readequar os quadros”, analisa o diretor-superintendente do Sebrae-SP, José Luiz Ricca.

Para o coordenador de pesquisas econômicas do Sebrae-SP, Marco Aurélio Bedê, os dados do primeiro semestre deverão continuar negativos, mas a partir do segundo semestre, inclusive por fatores sazonais, a tendência é de retorno ao crescimento no nível de ocupação.

Por setores, o comércio (que responde por 57% do universo pesquisado) foi o único com desempenho positivo em 2006. Na média dos cinco primeiros meses do ano até maio, em comparação com o mesmo período do ano passado, as MPEs do comércio expandiram seu pessoal em 2,5%. Na indústria e em serviços a variação foi negativa: respectivamente, -1,5% e -2,4%.A pesquisa do Sebrae-SP avaliou os dados por regiões do Estado.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o município de São Paulo está com maior déficit de vagas: 5,1% a menos. Nos últimos 12 meses, houve queda também na região metropolitana (-2,2%) e no interior (-0,8%). O Grande ABC apresentou um nível de pessoal ocupado 1,1% maior que em maio de 2005. “Esta situação no Grande ABC é um reflexo do reaquecimento das grandes indústrias, como as montadoras de automóveis”, explica Bedê.

Apesar do baixo faturamento, os empregados das micro e pequenas empresas de São Paulo continuam tendo melhora nos rendimentos, influenciados pelos reajustes salariais obtidos por diversas categorias. O valor médio pago aos trabalhadores das MPEs (R$ 689) é 9,3% maior que o pago em maio do ano passado. Este valor é o melhor recebido em um mês de maio desde 2002, mas ainda está 6,5% abaixo do melhor mês de maio da série, que foi de R$ 738, em 2001.

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