O presidente do Sindicato dos Servidores do Ibama, João Batista, se reúne com os funcionários da Gerência Executiva do Ibama em Sinop para tratar da greve e das condições de trabalho no órgão que atende mais de 30 cidades da região. No encontro será definido se a greve, iniciada há cerca de 25 dias, prossegue ou se vai ser encerrada.
Hoje em Brasília também acontece uma assembléia do comando de greve do órgão, que deve decidir o futuro da paralisação em nível nacional. Ontem, o governo divulgou, em carta oficial, que atenderia algumas das reivindicações, mas segundo Carlos Ramiro, funcionário do Ibama de Sinop, a greve não deve terminar. Com isso, madeireiras continuarão tendo prejuízos, principalmente com exportações por falta de emissão de documentos, por parte do Ibama, para embarcar cargas que estão nos potos.
“A greve continua, pois o governo não atendeu quase nenhuma das reivindicações. Mas já um sinal de que estão considerando nossos pedidos”, disse.
Eles querem enquadramento dos aposentados e pensionistas na carreira de especialistas em meio ambiente, contratação de mais profissionais e de servidores terceirizados.
Ainda hoje, o gerente da unidade do Ibama de Sinop, Jose Geraldo Araújo, se reúne, em Brasília, com a superintendência do órgão, para negociar qual a parcela do orçamento da União que será destinada a gerencia de Sinop. A gerência sinopense pode perder autonomia financeira e ficar subordinada à gerência em Cuiabá.
Em Sinop o Ibama está com contas de telefones atrasadas há 3 meses por falta de repasse de verbas.