Com 123 mil estabelecimentos, o comércio de veículos, peças e motocicletas gerou R$ 99,1 bilhões em receita operacional líquida, e representava 8, 6% do total de empresas com atividade comercial em 2004. Este foi o segmento do comércio que mais cresceu em todo o país: em relação a 2003, sua receita operacional líquida cresceu 18,6% (contra 7,9% para o comércio atacadista e 14,2% para o varejista). Os dados são do IBGE.
Analisando-se a distribuição regional das empresas comerciais, em 1996 e em 2004, observa-se a perda de representatividade da Região Sudeste: em 1996, ela participava com 58,7% do total de receita bruta de revenda de mercadorias no Brasil e em 2004, caiu para 53,4%. As outras regiões ampliaram sua participação e o Centro-Oeste variou mais: de 6,6% para 9,0%.
São Paulo foi o Estado mais representativo em receita bruta de revenda, em ambos os anos analisados, mas perdeu participação relativa: em 1996 era responsável por 35,1% do total da receita bruta de revenda e, em 2004, por 32,6%. Os outros estados mudaram suas posições relativas.
Caiu 3,2 pontos percentuais a participação do Rio de Janeiro na receita do comércio, passando da segunda colocação, em 1996, com 11,9%, para quarta em 2004, com 8,6%. A Unidade da Federação com a segunda maior participação na receita comercial em 2004 foi Minas Gerais, apresentando aumento de 9,6%, em 1996, para 9,7%, em 2004. Em 1996, Minas Gerais era a terceira maior unidade da federação em receita, atrás do Rio de Janeiro.
Na região Sul, em 1996, a maior participação na receita bruta de revenda do Brasil, era a do Rio Grande Sul (8,1% – em quarto lugar) seguido do Paraná (7,8%, em quinto). Entretanto, em 2004 o Paraná ganha a primeira colocação na região (8,8%) e a terceira posição no Brasil.
A Bahia respondia, em 1996, por 3,8% (sexto lugar) do total da receita bruta de revenda no Brasil, passando para 4,2% (sétima posição) em 2004, mantendo-se como líder na região Nordeste.
No Centro-Oeste, Goiás permaneceu com a maior participação, mas em relação aos outros estados, Goiás altera sua posição passando do nono lugar em 1996 (2,4%) para o oitavo em 2004 (3,1%). Mato Grosso sobe duas posições no ranking brasileiro. Em 1996, a participação deste estado no total Brasil foi 1,4% e, em 2004, 2,4%, portanto, saiu da décima terceira posição para a décima primeira. Com este aumento de participação, o Mato Grosso ultrapassa Brasília que permaneceu na décima segunda posição.
Quanto à participação na receita bruta de revenda do País, o Amazonas foi o destaque da região Norte, passando da décima sexta posição (0,9%) em 1996 para a décima quinta (1,2%), em 2004.