A Festa Internacional do Pantanal é sempre uma oportunidade de o Estado estabelecer avanços com outras unidades territoriais, discutindo propostas alternativas que possibilitem maior intercâmbio com os vários segmentos operacionais, principalmente o turístico. Pelo simples fato de que facilita uma aproximação natural e dinâmica entre os poderes”, declarou o secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso, Antônio Kato.
Na análise do secretário, a Festa Internacional do Pantanal vem se aprimorando a cada edição, assumindo inegáveis feições tradicionais e com registros gradualmente animadores no tocante a uma participação das unidades municipais, o que é evidenciado ano após ano. “Na realidade, o evento se inseriu naturalmente nas tradições de Mato Grosso. Observa-se mesmo que os municípios têm registrado participação mais expressiva, um dado animador, em todos os aspectos. Assim, as potencialidades de Mato Grosso começam a ser mostradas de maneira destacada, fortalecendo-se e justiçando principalmente o setor turístico”.
Kato aposta no turismo como uma das futuras fontes geradoras de renda e equilíbrio econômico ao Estado, tema enfocado em quase todos os estandes do Centro de Eventos do Pantanal, local da 13ª Festa Internacional do Pantanal, em Cuiabá. “É nítida e forte a impressão que as nossas ofertas turísticas causam aos visitantes. Traduzem-se com imagens, objetos e apresentações culturais tudo de bom que Mato Grosso possui, e que muitos ainda não conheciam. É o turismo estadual se impondo entre as diversas fronteiras estaduais e internacionais que assistem a sua desenvoltura existencial”, descreve.
Com a continuidade de investimentos precisos, estruturados nos padrões gerais concebidos para uma adequação uniforme das regras oficiais turísticas, o segmento poderá ser uma das sólidas alternativas econômicas em função da grande crise do agronegócio que também assola Mato Grosso, afirma o secretário: “Nos últimos dias, temos presenciado manifestações de desagravo por parte dos produtores rurais em municípios diversos, a exemplo de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sinop. A categoria não concorda com a atual crise política praticada no setor agrícola pelo governo federal. Realmente, a área tem enfrentado dificuldades extremas, tanto que reivindica melhor tratamento em relação a algumas questões complexas externadas nesses protestos”.
Com base em situações semelhantes é que o secretário-chefe da Casa Civil reafirma não ter a menor dúvida de que reside mesmo na área turística uma das pontes de saída para minimizar – ou mesmo superar de vez – alguns entraves de ordem econômica no Estado. Ele é de opinião que o segmento possui uma amplitude de ofertas ainda inexploradas e que só começaram a ser trabalhadas com afinco durante a atual gestão governamental. “É indiscutível a potencialidade turística de Mato Grosso. O governador Blairo Maggi tem ofertado um grande incentivo ao setor desde o início da sua administração, valorizando cada um dos pólos que ofertam opções de turismo. E eles são muitos no Estado, alguns completamente virgens, inexplorados”.
Conforme Antônio Kato, não é preciso nem ser elaborado nenhum retrospecto ‘do ontem e do hoje de Mato Grosso’ para se estabelecer parâmetros claros do aproveitamento racional das fontes turísticas existentes em Mato Grosso, e que resultam em benefícios sociais diretos às comunidades às quais estão integradas.
O secretário analisa que alguns dos patrimônios históricos de Mato Grosso são dádivas praticamente divinas, citando o Pantanal. “O importante é estabelecermos uma valorização ininterrupta do nosso potencial turístico. Uma novela que a TV Record começa a gravar hoje (‘Bicho do Mato’) vai divulgar, de maneira direta, as potencialidades e riquezas naturais existentes em MT”.
Ele é de opinião que a maioria das belezas turísticas de Mato Grosso supera à de lugares conhecidos internacionalmente e que constam dos roteiros turísticos oficiais, residindo aí uma das metas do governo estadual: divulgá-las maciçamente. “Desde janeiro de 2003, no início do seu governo, o governador Blairo Maggi vem se empenhando nesse sentido. Ele está preparando Mato Grosso para inseri-lo no calendário nacional turístico. Exatamente com a remodelação, a preservação e a reforma do patrimônio histórico que temos efetuado. A Festa Internacional do Pantanal é um dos instrumentos utilizados para proporcionar o alcance desse objetivo”.
Kato citou ainda ser muito importante essa série de iniciativas a cargo da Secretaria Estadual do Turismo e Secretaria Estadual de Cultura, “pastas que se encontram igualmente nessa jornada, imbuídas da vontade de buscar soluções. Porque, além de valorizar as culturas e potencialidades, estamos também buscando uma saída econômica para Mato Grosso”.