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Bancos não repassam queda de juro ao consumidor, mostra Procon

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Dados divulgados hoje pelo Procon-SP mostram que os juros cobrados pelos bancos permaneceram quase estáveis desde setembro do ano passado, quando o Banco Central iniciou um lento processo de redução da Selic (taxa básica de juros da economia brasileira).

Segundo o Procon, a taxa média cobrada pelos bancos para empréstimos pessoais em abril era de 5,37% ao mês, contra 5,38% no mês anterior. Em setembro do ano passado, os juros para essa modalidade de crédito eram de 5,46%.

No mesmo período, o Banco Central fez uma redução muito mais substancial na taxa básica de juros, que caiu de 19,75% para 16,5% ao ano.

Em relação ao cheque especial, os bancos também não repassaram a queda da Selic. A taxa dessa modalidade recuou de 8,32% em setembro do ano passado para 8,21% ao mês em abril. Em relação a março, não houve queda.

“As reduções da taxa Selic continuam não sendo repassadas proporcionalmente para as taxas de operações de crédito”, afirma o Procon em nota.

Os técnicos do Procon-SP orientam ao consumidor a verificar se é realmente necessária a contratação de crédito nos bancos, uma vez que as taxas cobradas “muitas vezes” inviabilizam o pagamento do empréstimo.

A pesquisa da Fundação Procon-SP foi realizada no dia 3 de abril com os bancos HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

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