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Exportações aumentaram 41,5% nos dois primeiros meses do ano em Mato Grosso

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Mato Grosso está entre os 10 maiores exportadores do país, chegando a 63,51% das exportações do Centro Oeste. Em relação ao ano passado, o Estado teve um crescimento de 41,53%, e o Brasil de 18,56%, em janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações brasileiras foram lideradas pelo Estado de São Paulo, com 15,76% de crescimento em relação a janeiro e fevereiro do ano anterior. Em segundo lugar está Minas Gerais, com 17,71% de crescimento, e em terceiro o Rio de Janeiro, com 84,96%.

Em relação à pauta de exportações mato-grossenses, o complexo de soja (grãos, farelo e óleo) lidera as vendas, sendo responsável por 70,73% do total comercializado. Em comparação com o mesmo período do ano passado houve o crescimento nas vendas desse produto de 66,10%. O total exportado do produto até fevereiro deste ano foi de US$ 359,5 milhões, contra US$ 230,3 milhões no mesmo período de 2005. O preço médio da soja apresentou um pequeno aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2005 o preço estava cotado em US$ 0,23 o quilo e neste ano passou para US$ 0,24.

O complexo de carne (bovina, suína e aves) se tornou o segundo produto mais vendido por Mato Grosso. Obteve um crescimento de 172,74% em relação a janeiro e fevereiro do ano passado, registrando uma participação em 2006 de 11,76% do total comercializado. Somente a carne bovina é responsável por 10,12% das exportações do complexo carne, registrando um crescimento de 218,51% em relação ao ano passado.

“Neste ano a carne bovina pode ganhar destaque, com incremento significativo nas exportações, pois Mato Grosso já tem vários frigoríficos habilitados para exportar para o Mercado Comum Europeu e em decorrência das dificuldades que estamos tento por causa da crise aviária. Porém acredito que as questões de exportações são puramente de mercado. Nós já temos mercado para nossos produtos. O que precisamos é que o câmbio retome uma trajetória de melhoria, em relação à supervalorização que o real está tendo, e que ocorra a queda dos juros para que tenhamos capital em investimento e não capital especulativo financeiro, porque acredito que isso redunda no incremento da nossa capacidade produtiva”, explica o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.

O setor de aves, em janeiro e fevereiro, apresentou US$ 7,9 milhões no valor do produto exportado, com 1,56% de participação em relação a US$ 5,06 milhões de valor do produto exportado no mesmo período de 2005, desta forma o crescimento no setor foi de 56,51%.

Já a madeira teve o total exportado em US$ 21,55 milhões em relação a US$ 29,72 milhões no mesmo período do ano anterior. De acordo com a análise do Centro Internacional de Negócios (Cin) da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), a queda de 27,49% na exportação se deu pela crise enfrentada pelo setor madeireiro.

O maior país comprador dos produtos de Mato Grosso é a Holanda (países baixos), com total do valor exportado de US$ 95,46 milhões, sendo 18,78% de participação. Em 2005 o valor da exportação ficou em US$ 49,69 milhões, com 13,84% de participação. O crescimento ficou em 92,11%.

O Irã, que conquistou o segundo lugar com a participação de 11,27% neste ano, em 2005 foi de 10,49%. O crescimento da exportação do produto no estado é de 52,07%, com US$ 57,28 milhões no valor total exportado.

Importação

Em janeiro e fevereiro deste ano as importações do estado tiveram destaque em produtos químicos, locomotivas e trilhas de aço. Estando na liderança dos produtos o cloreto de potássio com 24,08% no crescimento da importação, em relação ao mesmo período do ano anterior.

O principal país vendedor é a Rússia, com 125,93% de crescimento nas importações mato-grossenses. O valor total de produtos importados desse país em janeiro e fevereiro deste ano foi de US$ 12,81 milhões.

Os dados de exportação foram divulgados nesta semana pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) em parceria com Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), por meio do Centro Internacional de Negócios (Cin).

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