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Projeto propõe ferrovia Centro-Norte de Lucas do Rio Verde ao Tocantins

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O “Projeto Brasil Central”, que propõe a construção de uma ferrovia entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Miracema (TO), foi o tema de uma reunião nesta quinta-feira na Secretaria de Estado de Infra-estrutura (Sinfra).

O encontro teve a participação do titular da pasta, Vilceu Marcheti, e dos diretores da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Gregório Rabêlo, Juarez Magliano e Vande Lages Magalhães, que estão em Cuiabá para participarem do “Workshop Desenvolvimento Região Brasil Central”.

Magalhães ministrará a palestra: Região Brasil Central e Infra-estrutura para o seu desenvolvimento. O evento acontece nesta sexta-feira na Assembléia Legislativa, a partir das 8h.

A ANTT apresentou para Marcheti a proposta de construção de uma linha ferroviária que será alternativa para o escoamento da produção agropecuária da região Centro-Norte do Estado.

Serão 800km de trilhos que levarão o produto mato-grossense ao porto de São Luiz no Maranhão, com destino aos mercados comum europeu e asiático. “Para nós da ANTT, a ferrovia é hoje o melhor projeto para o Brasil, principalmente para Mato Grosso”, declara Rabêlo.

O traçado representa um novo corredor de exportação, que somado à proposta de integração Leste-Oeste de Mato Grosso, promoverá a redução de 30% dos custos diretos e indiretos do transporte de carga.

São quatro os corredores utilizados atualmente. O Noroeste tem a BR-174 como sustentação e leva a produção para Porto Velho, onde os navios seguem para Itacoatiara, tendo como destino a Ásia e a Europa.

O Centro-Amazônico tem como espinha dorsal a BR-163, conhecida como Cuiabá-Santarém. Já o Nordeste tem como sustentação a BR-158 e introduz os produtos agropecuários no porto de Parauapebas.

O quarto corredor é o da região Sudeste, que passa pela BR-070, com o objetivo de escoar grãos pelos portos de Santos e Paranaguá. “Os investimentos em Infra-estrutura cresceram muito na atual gestão e este projeto é atrativo para Mato Grosso, pois o Estado tem aumentado a cada ano suas exportações agrícolas”, declara Marcheti.

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