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Secretaria de Agricultura de Sinop dá início ao projeto “Cadeias Produtivas”

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Sinop está entre os municípios que mais produzem grãos em todo o país, porém uma forte crise que atingiu todo o Brasil em especial a região centro-oeste, fez com que os preços dos produtos agrícolas despencassem e deixou muitos produtores sem alternativa

Com tal situação sofrem empresários, grandes e pequenos produtores.Para tentar amenizar a crise enfrentada pelos agricultores a Secretaria Municipal de agricultura está implantando um Projeto de Cadeias Produtivas.

Essas cadeias são uma parceria entre Prefeitura, Banco do Brasil, rede de supermercados, empresas do ramo e produtores.”A nossa intenção é auxiliar o produtor com assistência técnica, financiamentos e comercialização” disse o Secretário de Agricultura Alexandre Picin.

A primeira reunião para debater sobre o assunto aconteceu na sexta-feira da última semana e reuniu 15 pequenos produtores, Gladston Lages Neto Gerente Regional de Varejo do Banco do Brasil, Gustavo Pavei representante de uma indústria de alimentos, Daniel Brolese representante de uma indústria de conservas, Luís Pepinelli representante de uma rede de supermercados e o Secretário de Agricultura Alexandre Picin.

Um dos primeiros problemas apontados pelos agricultores foi a comercialização.”Nosso grande problema é o que fazer com a produção” disse Marcelo Bianchi que é fruticultor.
Por esse motivo a secretaria buscou parcerias para garantir a absorção desses produtos pelo mercado.

Daniel Brolese é empresário, segundo ele seu maior problema está na aquisição de matéria prima.”Quase toda a nossa matéria prima vem de outros estados, até mesmo frutas típicas daqui como o maracujá vem de outras regiões” disse Daniel.
Ele ainda reafirmou a parceria com a prefeitura e com os produtores.”Nós queremos é ter a garantia de que os produtores nos fornecerão os produtos que precisamos” relatou o empresário.

Já para Luís Pepinelli representante de uma rede de supermercados o problema vai além.”O que nós precisamos é que os produtores unam-se para entregar para o mercado a quantidade de produtos que nós precisamos, para que ele não venha a faltar” disse Luís.
Ele ainda relata que trazer hortifrutigranjeiros de outros estados tem um custo altíssimo.”Para nós seria ideal que os produtores conseguissem abastecer o mercado”.

Já o gerente de varejo do Banco do Brasil Gladston, falou sobre o PRONAF e o DRS, Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável, programas destinados para pequenos produtores.”Só no estado do Pará foram 330 milhões liberados pelo PRONAF, nós temos esse recurso para oferecer aos agricultores” garantiu o Gerente.

Após uma ampla discussão as parcerias foram firmadas e a Secretaria de Agricultura irá mapear as cadeias produtivas para iniciar a execução do projeto, que implica em levar alternativas para os produtores que trabalham com a agricultura familiar.
“Nosso objetivo é mostrar com o que trabalhar, como trabalhar e para quem vender, no início serão poucos produtores, mais em breve nós atingiremos mais agricultores que necessitam desse auxílio” finalizou o Secretário Alexandre Picin.

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