Representantes do setor agropecuário do Estado participam hoje de importantes reuniões em Brasília, para discutir novas alternativas para o reaquecimento da atividade. Entre elas a prorrogação das dívidas. Os resultados das discussões estão sendo muito esperados pela categoria, que já está tomando algumas medidas para conseguir manter-se na atividade e quitar os financiamentos.
Uma delas é a devolução de maquinários financiados, que ainda não foram quitados. Só em Sinop mais de 100 máquinas já foram cadastradas. O presidente do Sindicato Rural do município, Antônio Galvan, ressaltou a preocupação dos agricultores e a urgência de medidas que dêem sustentação a atividade.
“Se o Ministério da Agricultura e o Banco do Brasil não cederem no alongamento das dívidas, o setor não terá como pagar”, salientou. A queda na renda, defasagem nos preços e dificuldades de comercialização estão entre os principais problemas enfrentados.
Fazem parte da comitiva que participarão das reuniões o governador Blairo Maggi, os presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Rui Prado, da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Pires e o vice-presidente da Associação de Produtores de Algodão (Ampa), Sérgio Demarco.
No início da manhã deve acontecer a primeira reunião da comitiva com a presidência do Banco do Brasil, sobre a aplicação de recursos do Crédito Rural em Mato Grosso e a inadimplência do setor. Ainda no período da manhã as lideranças devem se reunir com o ministro de Desenvolvimento, Luiz Furlan. Logo após ao meio-dia se reuniram como ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes.
O encontro com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, deve acontecer às 14:30 horas.