A produção de biodiesel no Estado voltou a ser discutida ontem, em Cuiabá, por deputados estaduais, empresários e técnicos. As exigências legais para as empresas estarem produzindo é um dos aspectos que tem sido muito debatidos, principalmente as necessidades de serem atendidas as exigências da ANP- Agência Nacional do Petróleo-.
O representante jurídico da Petrobrás, Julian Davis de Santa Rosa, admitiu que a estatal tem interesse no biodiesel garante que a discussão precisa ter uma visão mais ampla.
O pró-reitor da UFMT, Paulo Teixeira Junior, disse que Mato Grosso está perdendo terreno no álcool e biodiesel para outros Estados. “A universidade vem lutando há algum tempo para acelerar o biodiesel no Estado e esses debates são importantes para buscarmos alternativas nesse sentido. “Mato Grosso precisa se movimentar porque está ficando para trás nesse assunto””, acredita Teixeira.
O assessor parlamentar, Nelson Abdala Salim explicou que o pinhão manso é um arbusto grande, de crescimento rápido, cuja altura normal é dois a três metros, mas pode alcançar até cinco metros em condições especiais. “Com a possibilidade do uso do óleo do pinhão manso para a produção do biodiesel, abrem-se amplas perspectivas para o crescimento das áreas de plantio com esta cultura”, disse Salim, acrescentando que 56 municípios de Mato Grosso já iniciaram o plantio do arbusto.
Para o vice-presidente da Assembléia, Dilceiu Dal ’Bosco, o envolvimento da classe empresarial e o governo do Estado são fundamentais para o futuro do biodiesel em Mato Grosso. “”Espero que essa reunião tenha o aproveitamento necessário para dar encaminhamento ao governo, formulando um relatório sobre as propostas””.