Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a expectativa de vida do brasileiro cresceu 32,4%, ou 17 anos, 8 meses e 1 dia, em um período de 46 anos, indo dos 54,6 anos, em 1960, para 72,3 anos, em 2006.
Em média, anualmente, nesse período, houve um aumento de quatro meses e 18 dias, sendo de quatro meses para os homens e de cinco meses e 7 dias para as mulheres. Em 2005, a esperança de vida era de 71, 9 anos, sendo a masculina 68,2, e a feminina, 75,8.
Nesses 46 anos, a esperança de vida das mulheres teve a maior alta (35,7%), chegando 76,1 anos, contra 68,5 anos para os homens (28,9%). Em relação a 1960, elas estão vivendo a mais, em média, 20 anos e 34 dias, e eles, 15 anos, 10 meses e 14 dias. Alguns dos fatores que contribuíram para esta mudança foram a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade, a prevenção de doenças e os avanços da medicina.
Em 2006, o Distrito Federal liderava, com a mais alta esperança de vida (75,1 anos), e Alagoas (66,4 anos), ocupava o último lugar. Em 1980, inicio das comparações regionais, estas colocações eram ocupadas por Rio Grande do Sul (67,8 anos) e Alagoas (55,7 anos), respectivamente.
Para os homens, a maior esperança de vida dos Estados é a em Santa Catarina (71,8 anos) e a menor, Alagoas (62,4 anos). No caso das mulheres, o Distrito Federal se destaca (78,9 anos), enquanto, novamente, Alagoas fica na base da lista com 70,4 anos.