O pequeno laticínio da comunidade Selene – que opera desde fevereiro no município, atendendo mercados da cidade com leite pasteurizado – projeta para 2008 a produção de derivados, como o iogurte, queijo, entre outros. A informação é do presidente da Associação Comunitária Rural, Pedro Ferri.
Este ano, a unidade aumentou pela segunda vez a produção de leite passando para 2,5 mil litros diários (antes havia passado de 1,5 mil para 2 mil/dia). “Toda produção ainda é para atender os mercados locais. As dificuldades são grandes e a produção de derivados é um projeto para o próximo ano”, declarou o presidente.
Foram investidos cerca de R$ 128 mil, de programas de incentivos e financiamentos, para colocar o produto no mercado. O processo de pasteurização contempla as famílias que trabalham na atividade leiteira e vendiam o produto in natura direto nas casas. Com a aprovação de uma portaria do código sanitário municipal, essa prática foi proibida.
Além de fomentar a renda dos produtores, o laticínio emprega três funcionários da própria comunidade, treinados em Terra Nova do Norte, onde está em funcionamento, há vários anos, um laticínio semelhante ao de Sinop.
Parte dos equipamentos do laticínio foi adquirida com recursos do Programa de Apoio Direto às Iniciativas Comunitárias, o Padic, ainda em 2000 e pelo MT Fomento, do Governo do Estado, no ano passado.