Indústrias do setor madeireiro estão mobilizadas em buscar alternativas para o reaproveitamento de resíduos, no extremo Norte, e cumprir uma determinação do Ministério Público para a destinação correta do produto, reduzindo a poluição do meio ambiente com a queima e estocagem em locais abertos. Uma das saídas é reativar um picador, já instalado em Alta Floresta, mas que está com as atividades paralisadas há alguns anos. Segundo o presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), Lindomar Elias Dela Justina, um estudo está sendo feito para apontar a viabilidade econômica do funcionamento da unidade.
O objetivo é aproveitar os restos de madeira não utilizados nas madeireiras que, após passado pelo processo de reciclagem, seria reutilizado para gerar energia no próprio picador. “O restante poderia ser vendido. Estamos buscando as alternativas por meio de um estudo e ver se é viável a operação desta unidade”, destacou o presidente.
Alternativas para o reaproveitamento dos resíduos também são estudadas em Sinop. Um estudo apontou que o aproveitamento de peças curtas pode aumentar em até 6% o rendimento das cargas de toras. Além de, se utilizados como combustível para a caldeira, na geração de vapor para a produção, reduzir em até 50% os custos das empresas com a produção.
Atualmente, cerca de 100 indústrias madeireiras atuam na região de Alta Floresta.