O ranking dos estados com maior saldo de empregos formais no acumulado janeiro-agosto é liderado por São Paulo (604.631 postos), seguido por Minas Gerais (170.920) e Paraná (117.319) e Rio de Janeiro (81.541), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Considerando o universo de empregos com carteira assinada em cada Estado, porém, a unidade da federação onde o setor formal mais aumentou de tamanho no período foi Mato Grosso, que teve um saldo de 35.464 postos e uma expansão de 9,30% no seu estoque de empregos. Em seguida aparece Tocantins (7.421 postos e crescimento de 8,51%). Alagoas é o único estado onde houve mais demissões do que admissões, e acumula uma perda de 31.361 vagas neste ano.
Somente em agosto o mercado formal teve uma ampliação de 133.329 postos com carteira assinada, resultado que mostra uma aceleração no ritmo de crescimento do número de empregos em relação ao mês anterior, quando o saldo foi de 126.992 postos. O desempenho também ultrapassa o verificado em agosto do ano passado (128.915).
Todos os setores da economia apresentaram saldo positivo neste mês, com destaque para o de Serviços (58.954 postos), a Indústria de Transformação (39.399), o Comércio (36.188) e a Construção Civil (26.276).
Na área de Serviços, o subsetor com melhor desempenho foi a Administração de Imóveis e Serviços Técnicos Profissionais, que teve um aumento de 17.466 postos. Com o fim das férias de julho, o segmento de Ensino também teve um bom desempenho, com elevação de 15.997 vagas.
Já na Indústria de Transformação os ramos industriais que mais ampliaram o número de postos em agosto foram a Indústria de Produtos Alimentícios (16.869), e a Indústria de Têxtil e Vestuário (5.850). Já a Indústria da Borracha, Fumo e Couros, por motivos sazonais, registrou queda de 4.416 vagas.
A perda de 30.806 empregos no setor da Agropecuária, no mês, está associada à entressafra no Centro-Sul do país, obedecendo à tradicional curva na queda de demanda de mão-de-obra agrícola neste período do ano.
O Caged registra mensalmente todas as contratações e demissões regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ficam de fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos.