A viabilidade da hidrovia Teles Pires-Tapajós, ligando o Norte de Mato Grosso, a partir de Alta Floresta, até os portos no Pará, será debatida em seminário internacional, em Brasília. A hidrovia proporcionará redução considerável de custos no escoamento da safra agrícola e da madeira para o exterior. O estabelecimento de parcerias público-privadas nas hidrovias brasileiras, considerações ambientais referentes à navegação e à dragagem, aspectos legais, licenciamentos, operações e manutenção, com foco no rio Mississipi, e perspectivas do setor privado sobre navegação em águas interiores nos Estados Unidos são alguns dos temas que serão tratados no 2º Seminário Internacional sobre Hidrovias, que ocorre hoje e amanhã.
O encontro é promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em parceria com o US Army Corps of Engineers e a US Coast Guard, órgãos do governo norte-americano para administração, operação e desenvolvimento da hidrovia do Rio Mississipi.
O primeiro dia do evento será dedicado aos temas ligados à infra-estrutura. A parte da manhã é reservada aos conferencistas norte-americanos e o período da tarde aos brasileiros. Na parte brasileira, as palestras terão como foco as hidrovias Tapajós-Teles-Pires e Araguaia-Tocantins.
Amanhã, segundo dia do seminário, as palestras tratarão de temas ligados à operação das hidrovias no Brasil e nos Estados Unidos. Concentrada no período da tarde, a participação brasileira abordará as hidrovias do rio Madeira, com destaque para o transporte de grãos, granéis líquidos e carga geral, e do Paraguai-Paraná.