Os juros do cheque especial passaram para 139,7% ao ano, uma de redução de 0,6 ponto percentual em comparação com maio (140,3%). Segundo o chefe do Departamento do Banco Central, Altamir Lopes, esta é a primeira vez, desde dezembro de 1999, que a taxa fica abaixo de 140% ao ano.
Houve recuo na taxa média anual do crédito consignado em folha de pagamento, que passou de 32,1% para 31,9%. Nos 12 meses fechados em junho, a queda foi de 3,8 ponto percentual. O índice de inadimplência foi de 4,7%, com queda de o,1 em relação a maio.
Os dados constam do relatório sobre Política Monetária e Operação de Crédito divulgadas hoje (25) pelo Banco Central. Segundo o documento, a taxa média dos juros bancários teve em junho redução de 0,4 ponto percentual e passou para 37% ao ano, o menor valor da série história iniciada em junho de 2000.
Em maio a média havia sido de 37,4%. Esse , percentual representa a média das taxas cobradas em operações com pessoas físicas e pessoas jurídicas.
O spread bancário – diferença entre a taxa paga pelos bancos e a que cobram ao repassar os empréstimos – passou para 26,1%, com queda de 0,1 ponto percentual em ralação a maio (26,2%). Nas operações prefixadas, a taxa média anual caiu de 44,6% em maio, para 44% em junho.
As operações de crédito do sistema financeiro totalizaram R$ 799,2 em junho, o equivalente a 32,3% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma das riquezas produzidas pelo país). Na comparação com maio, houve aumento de 0,3 ponto percentual do PIB (32,6%).
O crédito pessoal, por outro lado, teve uma pequena elevação, passando de 52,2% para 52,3%. Nos financiamentos de veículos, os juros apresentaram redução, passando de 29,8% para 29,4% ao ano. Para outros bens com eletordomésticos, a redução foi de 0,3 ponto percentual, passando de 55,6% para 55,3%.