Um diagnóstico da economia formal e informal de Mato Grosso permitirá ao Estado identificar as cadeias produtivas por área e programar ações públicas planejadas dentro dos programas de desenvolvimento do governo como o MT Regional e MT + 20.
Um censo econômico para coleta desses dados está em curso em todo o Estado desde o ano passado quando o Governo do Estado, em parceria com a Fundação Brasil, prefeituras e consórcios intermunicipais, iniciou o levantamento das informações de empresas existentes em relação à quantidade, situação formal e informal, área de atuação, localização, atividade e quadro funcional.
Neste mês é a vez de aplicar a coleta dos dados em Cuiabá, município em que a Fundação estima existir, aproximadamente, 23 mil empresas de diversos portes, tanto no setor comercial, de prestação de serviços, como industrial.
Para levantar os dados econômicos na capital, o Governo do Estado firmou uma cooperação com o Exército Brasileiro, que cederá 100 soldados da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada. Os soldados serão capacitados pela Fundação Brasil, responsável pelo desenvolvimento e formatação da pesquisa em todo o Estado, e farão a coleta de dados em toda a cidade nos próximos 15 dias.
A parceria entre Governo e Exército foi firmada nesta sexta-feira, pelo vice-governador Silval Barbosa e o comandante da Brigada, general Guilherme Theophilo Gaspar. Participaram também da solenidade os secretários Clóves Vettorato, de Projetos Estratégicos; Oscemário Daltro, adjunto de Planejamento, coronel Orestes Oliveira, da Casa Militar, e o assessor especial da Governadoria, Moisés Sachetti.
Pesquisa econômica
Em 123 municípios, o censo econômico já foi realizado e vai auxiliar os consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e social na identificação de cadeias produtivas e elaboração de projetos e ações. A previsão é de que até o mês de novembro, conforme destacou Robson Marco, da Fundação Brasil, a pesquisa esteja concluída, com o mapeamento econômico elaborado.
Os dados vão subsidiar os programas de desenvolvimento do Estado, possibilitando o planejamento de ações com mais qualidade, embasado em informações atualizadas. “De forma simples, e com parcerias, o Estado está buscando um raio X da economia formal e informal para que as políticas públicas sejam executadas nos próximos anos com base na realidade do Estado. O trabalho é de levantamento dos dados, sem qualquer ação de fiscalização”, ressaltou o vice-governador ao tranqüilizar as empresas sobre a pesquisa.
O levantamento no interior do Estado está identificando as atividades econômicas por área de atuação, e fornecerá um mapeamento por região, por consórcios e municípios.
“Concluída a pesquisa, o Estado terá um banco de dados atual que nos possibilitará identificar as necessidades regionais e locais, para que as políticas públicas possam ser desenvolvidas com mais clareza. Assim, torna-se mais claro saber onde e como buscar apoio financeiro para as atividades, incentivos fiscais e capacitação profissional”, observou Vettorato.