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67% dos empresários de MT apontam estabilidade nos empregos

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O desempenho econômico estadual, e do país como um todo, tem feito com que a maior parte da classe empresarial mato-grossense aposte em estabilidade e crescimento. É o que aponta pesquisa encomendada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio). 84% dos entrevistados acreditam na manutenção da economia neste período.
Para ele, Mato Grosso crescerá acima da média nacional, em dois pontos percentuais. 63% apostam na retomada de crescimento do país e, 65% no Estado. No que se refere a posição sobre o mercado, 71% dos entrevistados revelam-se otimistas, 9% pessimistas e 20 estão indiferentes.

Sobre empregos, 67% acreditam na estabilidade, 15% que diminua e 18% que aumente. O percentual de aumento de emprego é o menor desde 2003, mas isso, na avaliação de do presidente da Fecomércio, Pedro Nadaf, não quer dizer que há instabilidade no mercado, pelo contrário ele está fortalecido, pois a estabilidade, que deve ser levada muito em conta, é a maior de todos os anos levantados, e se somada ao aumento de ofertas tem-se como resultado positivo 85%.

O levantamento feito pela Fecomércio foi entre os dias 1º e 12 deste mês, com 400 empresários, sendo 250 do comércio e 150 da prestação de serviços de Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Cuiabá, Diamantino, Nortelândia, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande, apoiada por 19 entidades do setor.

Ao falar do otimismo dos empresários, Nadaf, destacou que isso foi atribuído ao quadro positivo dos primeiros cinco meses deste ano. Lembrou que já foram registradas quedas na inadimplência, demonstrada pela diminuição dos títulos protestados, que atingiu no acumulado em maio, tomando-se por base o mesmo período de 2006, o índice inferior de 30,14%; e aumento nas vendas que já acumulou 8.5% de janeiro a maio, podendo chegar no mês de dezembro à 15%. Estes percentuais, somados a queda nos juros, e especificamente em nível regional, a retomada dos preços e na produção agrícola, geram boas expectativas. Por outro lado, o presidente deixa claro que o crescimento projetado não tira os prejuízos apresentados nos anos anteriores.

Vendas
Outro número apresentado, que demonstra estabilidade foi em relação às vendas, a maior parte respondeu que será efetuada neste semestre à vista, pois 30% revelaram esta tendência, a mesma registrada no semestre passado, e que está equilibrada ao último semestre de 2006, que obteve 29% das respostas. Através do crediário e duplicatas, o percentual é 23%, superior em 3% tomando-se por base a última pesquisa feita em janeiro deste ano; 22% cheque pré-datado, 3% inferior e 25% no cartão de crédito, o mesmo resultado do primeiro semestre, e 5% superior ao segundo semestre de 2006. Nadaf atribui o crescimento do cartão de crédito, em relação aos anos anteriores e sua estabilidade, no que se refere ao primeiro semestre, aos juros praticados no mercado. As vendas a crediário também tenderão a aumentar pelo mesmo motivo.

No tocante a prática de juros, o índice de 0 a 2% obteve a resposta da maioria dos entrevistados, 62%. Em 2006, neste período, estava em 55%. Na seqüência, a pratica de 2,1 a 4%, foi de 31%. Os 7% restante praticam de 4.1% a 6%. Acima deste percentual a pesquisa revela que não há nenhum empresário praticando. O último registro que se tem neste sentido ocorreu no segundo semestre de 2003. Somando entreo primeiro e o segundo item apresentados, verifica-se que 93% dos empresários estão praticando juros abaixo de 4%, seguindo uma tendência nacional, em decorrência da queda nos juros, ditada pela taxa Selic, a menor desde 1988, ano em que o Departamento de Pesquisas Econômicas da Fecomércio/MT tem acompanhado.

Os governos estadual e federal foram avaliados na pesquisa de expectativas, sendo que o de Mato Grosso recebeu 9% de ótimo, 30% no quesito bom; 43% regular e 18% ruim. Ao passo que o governo Lula teve o seguinte resultado:1% ótimo, 16% bom, 53% regular e 30% ruim.

Nadaf deixou claro que esta resposta não é de avaliação política e que diz respeito, portanto, somente ao que estes governos estão praticando para o crescimento econômico, e isso passa por reformas na questão tributária.

(Atualizada às 18:10hs)

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