A viabilidade da implantação da hidrovia Tapajós-Teles Pires, ligando a região Norte até o porto de Santarém, no Pará, será debatida hoje, por lideranças políticas e entidades de vários municípios do extremo Norte e Nordeste do Estado, em Alta Floresta. Esta será a primeira reunião no Estado depois da decisão judicial que suspendeu os estudos de implantação da hidrovia, em 1999.
Esta é uma cobrança do setor produtivo da região há muitos anos e foi incluída no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – do Governo Federal para que novos estudos sejam feitos apontando a viabilidade da obra. Atualmente, a hidrovia Tapajós, com 346 quilômetros de extensão, escoa apenas pequenas produções do Estado e combustível. A pretensão é em aumentar em 1.043 quilômetros, até Santarém, o que pode custar U$$ 200 milhões.
Conforme o projeto inicial, a hidrovia começaria em Alta Floresta, no rio Tapajós, afluente da margem direita do rio Amazonas, e segue por 851 km de extensão até a confluência dos rios Teles Pires e Juruena. Sua foz, na cidade de Santarém, está a cerca de 950 km de Belém e 750 km de Manaus, o que facilita o comércio exterior.
Com a nova via de escoamento, Mato Grosso conseguiria escoar sua produção a um custo bem menor do que hoje é gasto via terrestre. Atualmente, são escoados pela BR-163.
As discussões acontecem às 09 horas, na CDL, com a participação da prefeita Maria Izaura e deputados.