PUBLICIDADE

Procon diz que fiscalização repressiva no interior multou 83% dos estabelecimentos

PUBLICIDADE

Os Fiscais Estaduais de Defesa do Consumidor (Procon-MT), Elisiane Guibor e Rogério Liberalesso, realizaram a primeira fiscalização repressiva no interior do Estado e encontraram irregularidades em 24 dos 29 estabelecimentos comerciais fiscalizados. A ação, feita no município de Campo Novo do Parecis (396 km ao Noroeste de Cuiabá) entre os dias 28 de maio e 02 de junho, multou desde lojas de móveis e eletrodomésticos, postos de combustíveis e supermercados, até bares, restaurantes e similares.

A maioria das lojas de móveis e eletrodomésticos autuadas ofertava produtos sem a informação devida do preço e dos juros praticados, bem como do número de parcelas e do valor total com e sem financiamento. Muitas também foram penalizadas por cobrarem taxa pela emissão de boletos e por darem destaque exagerado para o valor das parcelas, o que pode induzir o consumidor ao erro. Dos cinco postos de combustíveis fiscalizados, dois foram autuados. Enquanto ambos não disponibilizaram o Livro de Movimentação de Combustível (LMC) aos fiscais, o que comprovaria origem do produto, outro diferenciava o preço do produto pago á vista e no cartão de crédito.

Já nos supermercados a venda de produtos vencidos, portanto impróprios para o consumo, foi a principal infração encontrada, sendo os mesmos apreendidos pelos fiscais do Procon-MT. A utilização da precificação por código de barras com a ausência de leitor ótico no estabelecimento e a oferta enganosa também foram constatadas.

A ausência do cardápio na entrada do estabelecimento, informando o preço por cada prato e serviço oferecido, é a irregularidade que predomina entre os bares, restaurantes e similares de Campo Novo do Parecis. As formas de pagamento praticadas, o número do telefone do Procon Estadual para denúncias e um cardápio em braile também não estavam visíveis ou ao alcance dos consumidores.

“Todo consumidor, o que inclui os deficientes físicos, visuais e auditivos, têm direito a informação clara, precisa e ostensiva [Art.6º, III]. O cardápio em braile, ausente na maioria dos restaurantes fiscalizados, é uma irregularidade, como as outras, inaceitável”, informou a fiscal Elisiane Guibor. “Vale lembrar que a fiscalização preventiva, feita previamente para orientar os comerciantes e estipular um prazo razoável para devida adequação foi feita em março”, concluiu.

Além das regras sobre fixação de preços, continua a ser fiscalizado a obrigatoriedade da informação clara das formas (Cartão e crédito, dinheiro, cheque, etc), condições (entrada, prestações pra 30 ou 60 dias, etc) e critérios (consulta ao Serasa, exigência RG, CPF, etc) de pagamento oferecidos, a fixação em local visível no estabelecimento do telefone do Procon e, ainda, a emissão do endereço do órgão nas notas fiscais.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso teve mais de 27 mil indústrias abertas no ano passado, segundo Jucemat

Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam...

Desenvolve MT fortalece linha de crédito empresarial com aporte de R$ 53 milhões

A Desenvolve MT, Agência de Fomento ao Desenvolvimento Econômico...

Participantes do Nota MT podem garantir desconto de até R$ 700 no IPVA 2025

Os proprietários de veículos automotivos participantes do Nota MT...

Pagamento do abono salarial PIS-Pasep será pago a partir de fevereiro; veja calendário

O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2025, referente ao ano-base...
PUBLICIDADE