Empresários de Alta Floresta vão conhecer, nos próximos dias, as instalações de um frigorífico e um curtume, em Colíder (160 km de Sinop). A iniciativa é da CSDR – Câmara Setorial de Desenvolvimento Regional – que busca novos empreendimentos para o município. A possível instalação de um curtume, anunciada por um empresário que tem empreendimentos em Colíder, e contatos com empresas do ramo em São Paulo e Paraná, estão sendo estudados.
O presidente da CSDR, Valdemir Dobri, argumenta que esse é um dos grandes objetivos da câmara setorial, buscando investimentos para as mais variadas atividades econômicas de Alta Floresta. “Temos que viabilizar a geração de emprego e renda para o nosso município e como já houve a pré-disposição do frigorífico em instalar aqui um curtume, cabe a nós fazermos gestão junto ao empresário para que ele possa vir, conhecer o local que pode ser disponibilizado para ele e que tenhamos um curtume, gerando renda e empregos”, destacou.
Valdemir afirmou que a CSDR tem a função de fomentar, “mas cabe à prefeitura viabilizar terrenos e incentivos”. “Nós procuramos auxiliar com idéias e visitas para que todos possam ganhar tempo com tudo isso”, acrescenta, revelando a possibilidade de duas empresas ligadas ao segmento do couro, de São Paulo e Paraná, visitarem o município. Ambas foram visitadas pelo secretário Edegar Lammel, em maio. “Os dois mostraram interesse, de ir conhecer a região e se instalar. Vamos então retomar esses contatos com essas empresas para que até final do ano, quem sabe, termos o início de um projeto dessas empresas se instalando em nossa cidade”, completou Dobri.
A câmara setorial discutiu também as alternativas em torno da piscicultura e da produção leiteira de Alta Floresta. Apesar da cidade ser privilegiada pela grande quantidade de rios e pela boa pastagem, ainda não despertou para essas atividades. O empresariado quer fomentar esses setores e para isso vai buscar parceria com o Sindicato Rural, para estudar a viabilidade econômica e desenvolver projetos com as famílias altaflorestenses, aumentando a renda e os empregos na zona rural.