A colheita começou há poucos dias, mas muitos produtores já estão preocupados com o armazenamento do milho em Sinop, que cultivou cerca de 65 mil hectares na safrinha. Segundo o presidente do Sindicato Rural, Antônio Galvan, apesar de obter uma produtividade menor, devido a variação do clima, a região deve ter uma safrinha maior que a passada, devido o aumento na área destinada a cultura.
No ano passado, alguns armazéns estocaram parte do grão fora dos silos, por falta de espaço. “Ano passado já não tinha armazém. Este ano foi plantado mais. O problema maior deve ser em julho”, salientou Galvan. Mas, o maior problema enfrentado pelo setor ainda são os preços baixos.
Segundo ele, uma das saídas seria a aquisição da produção pelo Governo Federal, que também garante o preço mínimo para o milho. “A saca está sendo vendida, em média, a R$ 10 na região, o que não cobre os custos, já que o preço mínimo hoje é R$ 11. Se o governo adquirir o produto pode segurar o mercado”, acrescentou.
Para alguns, a saída será estocar o milho em outros municípios, onde outras empresas abriram espaço este ano para receber o grão. “