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Rota Pantanal Pacífico é alternativa para o turismo e integra Mato Grosso e 4 países

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No minicurso Terceiro Setor, foi apresentado pela presidente do Instituto Pantanal Pacífico (IPP), Val Carvalho, a rota estratégica desenvolvida pela organização, englobando cinco países: Brasil, Bolívia, Peru, Chile e Argentina. A explanação fez parte do terceiro dia da programação elaborada pelo Núcleo de Conhecimento da 14º Festa Internacional do Pantanal.

“Não há uma rota igual a que estamos realizando”, destacou a gestora, informando que trata-se de uma nova forma de olhar o continente Sul Americano. Na sua opinião, é preciso romper a barreira humana, sendo que a física praticamente não existe para a viabilidade desta rota, que tem como o maior desafio a integração entre pantaneiros, chiquitanos e andinos.

A Rota Pantanal Pacífico, que Val Carvalho destacou ser uma das maiores do mundo, e o único roteiro internacional de Mato Grosso, tem 2.500 quilômetros, e visa a integração entre as regiões mais ricas e exuberantes das Américas, que abrange o centro oeste brasileiro, a Bolívia, o sul do Peru, o norte do Chile e o noroeste da Argentina. A rota foi elaborada com três eixos, trafegáveis, que podem ser feitos até mesmo de carro, inclusive sem tração, sendo que o ponto de partida é a capital mato-grossense.

“O turismo tem uma facilidade de envolver pesoas, romper barreiras e fazer mudar o foco do discurso”, salientou, apontando que o desejo do IPP, órgão responsável pelo gerenciamento da rota é tirar o olhar vicioso de que os países envolvidos na rota, estão longe um do outro. Para tanto, promoverá mudanças passando pela junção dos três, governamental, empresarial e da sociedade civil organizada para a construção de vínculos turísticos.

Um caminho de múltiplas emoções, assim é definida a Rota Pantanal Pacífico. O turista poderá conhecer o Pantanal, ecossistema com cerca de 230 mil quilômetros quadrados, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, as Missões Chiquitanas, cuja origem é do século XVII, quando foram instituídas as missões jesuíticas, chamadas de Reducciones, nas colônias espanholas; o Lago Titicaca, que é navegável e considerado o mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina; a Cordilheira dos Andes, uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América; o Vale Sagrado dos Incas “cidade perdida dos Incas”, onde está localizada Machu Picchu, símbolo típico do Império Inca; o deserto do Atacama, o mais alto e árido do mundo; as praias do Pacífico, cuja maior parte são frias e de areias negras; e as belezas do norte da Argentina, com paisagens exuberantes, propícias para turismo aventura.

“A cooperação internacional representa um dos maiores avanços contemporâneos. A União Européia é uma prova disso”, destacou a presidente do IPP. Para ela, o Mercosul tem facilitado a relação econômica, entre os países latino americano, mas ainda não integrou através da cultura e do turismo. Ela aponta que falta vontade política neste sentido. Um passo importante para fazer realmente a rota acontecer é a união de todos os setores e fazer com que o trade promova este território, com pacotes atrativos.

Como é característico de organizações do Terceiro Setor agregar valor às iniciativas, a Rota Pantanal Pacífico tem ainda outros objetivos, dentre eles apoiar pesquisas alternativas, produção e divulgação de conhecimentos técnicos e científicos das regiões compreendidas no roteiro turístico. Há um cuidado em respeitar as tradições culturais e peculiaridades de cada povo, assegurando um intercâmbio construtivo, neste importante corredor, onde história e natureza se fundem, em mosaicos raros e de beleza ímpar.

Francisco Lacerda, consultor de turismo da Associação Matogrossense dos Municípios- AMM, e vice-presidente do IPP, foi quem orientou Val Carvalho, quando formanda em Turismo, a registrar sua patente intelectual do Trabalho de Conclusão de Curso-TCC, que contemplou a Rota Pantanal Pacífico, meses depois, quando surgiu a idéia de oficializar a rota, sugeriu que fosse criado o instituto, o que ocorreu há exato um ano, em maio de 2006. Tornando uma organização formal, foi possível estabelecer parcerias e trabalhar de forma institucionalizada.

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