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Pesquisa do IBGE mostra que acesso à Internet cresce em Mato Grosso

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Um percentual considerável (41% ) da população de Mato Grosso, acima de 10 anos, acessou a internet pelo menos uma vez por dia, nos últimos 3 meses. É o que apontou um estudo realizado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que traçou o perfil dos usuários de internet e telefone celular. Mais de 46% utilizam a internet para navegarem em sites de notícias, jornais e revistas para ficarem bem informados.

O comerciante de Sinop, Mauro Muller, disse que conecta todos os dias para se manter bem informado. “Logo cedo já faço quase todo movimento bancário, ligações atráves do skype, principalmente interubanos com custo muito baixo, e pesquisa de produtos. Mas uso também para conversar com amigos e fornecedores e ainda para o lazer”.

Luis Lyra, comprador de gado em Juara, informou ao Só Notícias que acessa a internet diariamente, 4 a 5 vezes por dia. “Busco geralmente para transações bancárias e informações. Hoje a internet é fundamental, não dá para ficar sem”, disse ele, que em 99% acessa do local de trabalho. O corretor de cereais de Sinop, Antônio Sergio de Lima, afirmou que fica conectado 18 horas por dia. “A finalidade, em 90% das vezes, é para o trabalho”, explica.

O nível de instrução dos usuários da Internet foi acentuadamente mais ele-
vado que o das pessoas que não utilizaram esta rede. O número médio de anos de
estudo dos usuários da Internet foi de 10,7 anos, enquanto o das pessoas que não
utilizaram esta rede fi cou em 5,6 anos.

Quanto mais elevado era o nível de instrução, maior foi a proporção de usuá-
rios da Internet. Enquanto 2,5% das pessoas sem instrução ou com menos de 4 anos
de estudo acessaram a Internet, no contingente com 15 anos ou mais de estudo este
percentual alcançou 76,2%. Esse mesmo comportamento foi constatado para ambos
os sexos e em todas as grandes regiões do país.

A proporção de usuários da Internet também foi diferenciada em função das
posições na ocupação e categorias do emprego em que as pessoas se inseriam no
mercado de trabalho. O contingente formado pelos militares e funcionários públicos
estatutários foi o que apresentou o mais elevado percentual de pessoas que acessaram a Internet (47,7%), vindo em seguida o dos empregadores (40,6%) e, depois, o contingente das pessoas com carteira de trabalho assinada (32,6%). No outro extremo, 1,8% dos trabalhadores na produção para o próprio consumo ou na construção para o próprio uso utilizaram a Internet. Esse indicador fi cou em 17,5%, na categoria das pessoas com emprego não-registrado, 12,1%, no contingente de trabalhadores por conta própria e 9,1% no dos não-remunerados.

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