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Comerciantes cobram revisão nas regras para liberar FCO em Mato Grosso

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Durante uma reunião realizada na última sexta-feira, na Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), representantes de dez entidades do comércio apresentaram ao secretário Alexandre Furlan as demandas do setor relacionadas à área fiscal e às dificuldades enfrentadas para obter financiamentos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO).

Para os empresários, o Banco do Brasil- agente financeiro do FCO- precisa rever as regras de liberação dos financiamentos para que esse recurso federal possa ser aplicado com a finalidade para qual ele foi criado. “O Banco do Brasil precisa financiar empresas que realmente necessitam de recursos financeiros, como é o caso dos micros e pequenos empreendimentos. Porém as regras de liberação dos financiamentos acabam dificultando o acesso ao crédito e contribuindo para que Mato Grosso devolvesse nos últimos anos recursos ao FCO por não terem sido aplicados plenamente no Estado”, ressalta Mário Zanatta, presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Calçados e Couros do Estado de Mato Grosso (Sincalco).

O secretário Alexandre Furlan afirmou aos empresários que as reclamações apresentadas pelo setor com relação ao FCO estão sendo cobradas há quatro anos ao Conselho do FCO (Condel). “Desde que nos tornamos representante de Mato Grosso no Condel-FCO estamos cobrando maior celeridade por parte do Banco do Brasil na análise dos projetos e melhor aplicação dos recursos do Fundo destinados ao Estado. Em 2007 já conversamos com o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso, Renato Barbosa, e ele nos garantiu que fará o possível para aplicar 100% dos recursos no Estado”, garante o Secretário.

Além dos problemas enfrentados na obtenção de financiamentos, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL) aproveitou a oportunidade para apresentar ao secretário os entraves burocráticos da fiscalização da Secretaria de Fazenda nos postos fiscais de entrada de mercadorias no Estado de Mato Grosso. “Pedimos ao Secretário que interceda junto à Sefaz no sentido de que sejam paralisadas as atitudes arbitrárias do fisco estadual, para que a parceria entre o empresário e estado continue de forma harmônica, sem que o setor tenha que socorrer-se, coletivamente, do judiciário para terem resgatados os seus direitos”, afirma o presidente da FCDL, Paulo Silva.

O secretário Alexandre Furlan garantiu aos empresários que os problemas apresentados durante a reunião serão devidamente acompanhados pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia, por meio da Superintendência de Indústria e Comércio e da Unidade Gestora de Política Comercial. “Garantimos que vamos continuar a tratar dos assuntos abordados pelos empresários com a ênfase necessária”, diz Furlan.

Participaram da reunião, representantes da Sicme, Fecomércio, FCDL, Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Sebrae-MT, Sincalco, Sindicato Intermunicipal do Comércio de Tecidos, Confecções e Armarinhos de Mato Grosso (Sincotec), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (Facmat), Sindicato Mato Grossense de Armazéns Gerais (Sindimag) e do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Cuiabá (Sincofarma).

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