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Produtores do Nortão avaliarão prejuízos nas lavouras e pedirão apoio do governo

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Os prejuízos nas lavouras de soja na região Norte serão avaliados em uma reunião com representantes de Sindicatos Rurais, neste sábado, em Lucas do Rio Verde. Com cerca de 8% da safra já perdida, o setor se preocupa com o pagamento das dívidas contraídas nesta safra. Segundo o presidente do sindicato de Sinop, Antônio Galvan, a situação está se agravando e as perdas são grandes. “Estamos preocupados com a possibilidade de não honrar os compromissos desta safra”, destacou. O setor já havia sinalizado que não conseguiria quitar as parcelas das dívidas das safras passadas e que já foram renegociadas.

Para o presidente, apesar da reação nos preços dos grãos, fazendo com que muitos produtores acreditassem em uma boa produção, que poderia cobrir os custos nas lavouras, as dificuldades continuam. Ele acrescentou que após a reunião o setor deve novamente se mobilizar e buscar a intervenção do Governo Federal para a renegociação das dívidas. No ano passado, produtores de todo o país se mobilizaram no movimento que começou no Nortão e recebeu o nome de ‘Grito do Ipiranga’, trancando rodovias, fazendo passeatas e encontros, em busca da garantia do preço mínimo da soja e da renegociação das dívidas.

A previsão para os próximos dias é de mais chuva na região. Em Lucas do Rio Verde cerca de 90% da soja está pronta para colher, mas grande parte já está se perdendo. Só Notícias apurou que, em algumas plantações, cerca de 20% da oleaginosa já foi perdida. O cenário é o mesmo em Nova Mutum, onde cerca de 30% da soja já foi colhida. Segundo o secretário Francisco de Moraes, todos já começaram a colher. “Quando entregarem o produto vão ter mais desconto com umidade e na qualidade do grão”, acrescentou.

Em Sorriso, a estimativa do Sindicato Rural é que 5% da safra já esteja perdida. O município é o maior produtor de soja do país, com uma área plantada de cerca de 520 mil hectares, e em algumas lavouras, segundo o presidente Nelson Picolli, as perdas chegam a 50%. A colheita começou na região no final de dezembro e deve encerrar em abril.

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