A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) está em busca de parceiros para a realização do ‘Programa de Competitividade do Estado de Mato Grosso – MT Competitivo’, que foi lançado em dezembro, com os objetivos de conscientizar os empresários para o aumento da competividade, difundir os conceitos e fundamentos de excelência em gestão e reconhecer as práticas bem sucedidas das organizações.
Segundo o coordenador do programa em Mato Grosso e um dos diretores da Fiemt, Marco Antônio Lorga, o MT Competitivo vai premiar as empresas privadas, autarquias, fundações, sociedades de economias mistas e empresas públicas que forem destaque no ano, para incentivar e ajudar a divulgar as ações das empresas em busca de melhorias em seus serviços. “Para proporcionar um desenvolvimento sócio-econômico ao Estado, a preocupação com a competitividade é primordial”, analisa.
Ontem, a Fiemt realizou uma reunião para planejar as ações que serão desenvolvidas pelo programa em 2007. “A estratégia tem que ser muito bem pensada para reconhecer os esforços de todas as empresas. Temos que definir a governança, o regulamento e a data em que realizaremos o prêmio, os critérios de seleção, o perfil dos avaliadores e multiplicadores, quem serão os parceiros, entre outras coisas”, informa.
Eles receberam como convidados o diretor do ‘Movimento Brasil Competitivo’ (MBC), Cláudio Gastal, a secretária executiva do ‘Movimento Alagoas Competitivo’, Nádia Corso e o coordenador do ‘Programa Qualidade Rio’, Luiz Fernando Bergamini de Sá, que apresentaram as ações desenvolvidas em seus Estados, demonstrando o que deu certo ou não de suas experiências.
De acordo com Lorga, as empresas que participam do prêmio recebem consultoria grátis, relatório com feedback de sugestões de melhoria, certificado de participação, espaço na mídia, além do selo para os vencedores. “Participando do prêmio, elas têm desempenho em bolsa, lucro líquido e produtividade muito melhor. Além disso, as empresas que não são classificadas, não têm seus nomes divulgados”, avalia o coordenador.
Alagoas – Os organizadores do I Ciclo do Prêmio Qualidade Alagoana enviaram questionários para 1000 micro e pequenas empresas, em 2004, e obtiveram a participação de 63. De acordo com a secretária executiva do ‘Movimento Brasil Competitivo’, Nádia Corso, os empresários sempre desconfiam destas pesquisas e premiações, então a credibilidade e a competência das instituições envolvidas no processo são muito importantes. “Em 2005, tivemos a participação de 125 empresas e em 2006, foram 213 participantes. Podemos observar que cada vez mais as empresas aprovam idéia”, revela.
Rio de Janeiro – O coordenador do ‘Programa Qualidade Rio’, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços desde 1992, Luiz Fernando Bergamini de Sá, elogiou a iniciativa da equipe do movimento mato-grossense. “Eu me coloco a disposição dos mato-grossenses para ajudar nas ações do ‘MT Competitivo’”, diz.
Rio Grande do Sul – O ‘Rio Grande do Sul Competitivo’ começou a ser realizado em 1994 e é um dos mais atuantes do Brasil, sempre tendo empresas competindo no ‘Prêmio Nacional de Qualidade’ (PNQ). “Queremos empresas com as melhores práticas do mundo em gestão de planos, liderança, responsabilidade social: buscamos a empresa ideal”, diz Cláudio Gastal.