Pelo terceiro dia seguida, o dólar comercial opera em queda, abaixo do patamar dos R$ 2,10. Às 8h36 desta quarta-feira, a moeda americana recuava 0,24% em relação ao fechamento de ontem, vendida a R$ 2,08. Na terça-feira, a divisa dos EUA caiu 0,43% ao final do dia, para R$ 2,085 na venda, menos patamar desde 10 de maio de 2006.
Após duas sessões praticamente vazias de indicadores nos Estados Unidos, os investidores no mercado brasileiro voltam a monitorar números sobre a principal economia do mundo.
Diante da ausência de dados locais capazes de definir uma tendência nas operações domésticas, o desempenho das principais praças financeiras internacionais, a trajetória dos preços de commodities —em especial a do petróleo— e o movimento de fluxo devem ditar o rumo nos pregões nacionais.
A pauta norte-americana inclui hoje informações sobre a produtividade do setor não-agrícola no quarto trimestre de 2006. Na mesma divulgação, será conhecido o comportamento do custo unitário do trabalho naqueles três meses.
O Federal Reserve (Fed) também traz informações de dezembro sobre o crédito ao consumidor. O Departamento de Energia dos EUA apresenta a evolução das reservas de petróleo e derivados do país na última semana. No campo corporativo, Cisco System, Walt Disney e Devon Energy devem ocupar a atenção.
Também devem ser acompanhados os discursos do presidente do Fed de Filadélfia, Charles Plosser, e do secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, que estará novamente no Comitê de Orçamento do Congresso dos EUA.
Na agenda local, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulga o levantamento sistemático da produção agrícola e os custos e índices da construção civil, referentes ao mês de janeiro.
O Banco Central (BC), por sua vez, informa o comportamento do fluxo cambial nos primeiros dias de fevereiro. Também estão previstos dados sobre a indústria automobilística. No noticiário corporativo, os investidores devem analisar o resultado trimestral da Gerdau – que serão conhecidos antes da abertura.