PUBLICIDADE

Mato Grosso diz que pagará mais pelo gás importado da Bolívia

PUBLICIDADE

O diretor-presidente da Pantanal Energia, Carlos Baldi, afirmou ontem que haverá aumento no preço do gás boliviano, atendendo à reivindicação do governo de Evo Morales. A Pantanal Energia opera em Cuiabá a termelétrica Governador Mário Covas, que, com o uso do gás, fornece 70% da energia de Mato Grosso.

Baldi afirmou que o governo boliviano estabeleceu como parâmetro a elevação do preço de US$ 1 por milhão de BTU para cerca de US$ 4,20, pago pela Petrobras.

“Eu até entendo que nosso preço em relação à Petrobras deu uma descolada. Eles [do governo boliviano] querem alinhar os preços. Estamos vendo o que dá para fazer”, disse Baldi.

A Folha apurou, em reportagem publicada no domingo, que o governo boliviano ameaça cortar o abastecimento em meados de março caso não ocorra o aumento no preço. O prazo foi dado em janeiro, durante reunião em Santa Cruz.

“Essa reportagem me causou uma certa surpresa porque estivemos na Bolívia na terça e na quarta da semana passada. As negociações estão caminhando de forma positiva”, afirmou Baldi.

“Em nenhum momento foi feita ameaça de suspender o fornecimento do
gás”, acrescentou o diretor.

Baldi diz que há dificuldades para estabelecer o reajuste. A negociação pode se estender por mais 120 dias, na previsão do diretor.
O secretário de Estado de Casa Civil de Mato Grosso, Antônio Kato, disse que uma nova estação de transformação de energia, instalada no fim do ano, reduziu a dependência à termelétrica movida com o gás boliviano.

A assessoria do governo informou que o governador Blairo Maggi (PR) decidirá hoje se pedirá novamente ajuda do governo brasileiro, como ocorreu no ano passado, quando Morales fez ameaça semelhante, para evitar o corte do gás.

Amorim

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que a discussão sobre o preço do gás boliviano comprado pelo Brasil tem condicionantes técnicos e não deve ser tratada do ponto de vista político.

A avaliação do ministro foi feita ao ser questionado se a visita do presidente da Bolívia, Evo Morales, prevista para a próxima semana estaria condicionada a um acordo com o Brasil sobre o valor pago pelo gás boliviano.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso teve mais de 27 mil indústrias abertas no ano passado, segundo Jucemat

Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam...

Desenvolve MT fortalece linha de crédito empresarial com aporte de R$ 53 milhões

A Desenvolve MT, Agência de Fomento ao Desenvolvimento Econômico...

Participantes do Nota MT podem garantir desconto de até R$ 700 no IPVA 2025

Os proprietários de veículos automotivos participantes do Nota MT...

Pagamento do abono salarial PIS-Pasep será pago a partir de fevereiro; veja calendário

O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2025, referente ao ano-base...
PUBLICIDADE