PUBLICIDADE

Mato Grosso participa de discussões sobre a hidrovia Paraguai-Paraná

PUBLICIDADE

Tendo em vista a necessidade de que a hidrovia Paraguai-Paraná seja viabilizada e gere impulso desenvolvimentista em áreas estratégicas de Mato Grosso, neutralizando-se os gargalos que ainda impedem a consolidação do projeto, o Governo do Estado vem intermediando ações junto à Agência Nacional de Transportes Aquaviários, para que Cuiabá se torne a sede do seminário que discutirá a condução desse processo.

“Será uma das maneiras de envolver diretamente a sociedade civil organizada, coletando-se sugestões que possam contribuir com a hidrovia e ampliar o panorama prático da sua operacionalidade, dentro dos parâmetros legais ambientais”, diz o secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso, Antônio Kato. Ele e o adjunto da Pasta, Jefferson de Castro, estiveram na semana passada em Brasília, oportunidade em que participaram de uma reunião na Antaq para debater o assunto, igualmente contribuindo com sugestões para enriquecer a pauta do seminário.

Segundo Jefferson de Castro, através do secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot, e da Casa Civil da presidência da República, com total apoio da ministra Dilma Rooussef, a Antaq também adentrou num novo marco de pressão positiva em torno dessa questão da hidrovia, ‘até como forma de desobstruir os entraves da logística no Estado de Mato Grosso’.

“É justamente isso que está impedindo que a consolidação do referido projeto se torne mais um instrumento desenvolvimentista de Mato Grosso e configure também a determinação do Governo Federal de também estar presente nas discussões decisivas a respeito das hidrovias”, assinala o secretário-chefe adjunto da Casa Civil.

Trata-se, na sua análise, de uma ação conjunta, na qual o Governo do Estado é meramente um coadjuvante, ‘portanto um colaborador entusiasmado’. “O Governo de MT se colocou plenamente à disposição da Antaq, deixando isso externado quando da reunião que participamos na Antaq. Já temos previamente programada uma data para realização do seminário em Cuiabá, quando debateremos essa questão da hidrovia Paraguai-Paraná. O evento deve acontecer mais ou menos no mês de abril. A oficialização da data será definida pela Antaq”.

A Antaq realiza geralmente um seminário por mês com enfoque nas hidrovias Paraguai-Paraná, Tapajós-Teles Pires, Tietê, dentre outras, informou. No contexto geral, afirma, a concretização do projeto de interesse de Mato Grosso se traduzirá por uma mudança positiva no quadro da economia regional, com bons reflexos ao todo do percurso oficial.

“A economia do Estado de Mato Grosso viverá inegavelmente um novo ciclo, o denominado ‘círculo virtuoso’, conforme definição do secretário Luiz Antônio Pagot. Lógico que outros estados também se beneficiarão automaticamente do processo. Estamos enfim iniciando a execução do círculo virtuoso, no momento em que a hidrovia Paraguai-Paraná está inserida no PAD – Programa de Aceleração de Desenvolvimento”.

A meta do governo mato-grossense é conseguir com que o projeto efetivamente deslanche, anuncia o adjunto da Casa Civil. “Momentaneamente, ele está sendo travado por uma ação civil pública, que tramita desde o ano 2000”.

Com a hidrovia em ação, diz Castro, Mato Grosso teria um novo pólo gerador de empregos, marco do escoamento de todas as commodites. “A ANTAC tem programado uma agenda por mês de seminários sobre hidrovias. O fato de realizarmos brevemente o da Hidrovia Paraguai-Paraná especificamente em Cuiabá implica em muitas diferenças notáveis e promissoras. Geralmente, todos acontecem em Brasília. Mas, atendendo a um pedido especial de Pagot, o próximo seminário com abordagem no tema acontecerá na capital mato-grossense”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE