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Telefonia: cliente que não migrar até julho passará ao plano básico

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Os consumidores que não aderirem até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso nas ligações locais serão automaticamente migrados ao plano básico. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Associação Brasileira das Concessionárias de Serviço de Telefônico Comutado (Abrafix).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabeleceu que as empresas de telefonia disponibilizassem ao cliente dois planos obrigatórios para a conversão ao sistema de minutos que entrará em vigor no dia 1º de agosto: o Plano Básico de Minutos (PBM) e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).

Segundo o presidente da Abrafix, José Fernandes Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custa em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao “completamento da chamada”, ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.

Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07, enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02. Atualmente, o consumidor paga suas ligações por meio da medição por pulsos, que custam em média R$ 0,15.

Entenda o que é o sistema de pulso
Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos, que aumentam de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da ligação já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a ligação.

O consumidor pode iniciar uma ligação quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar pagando pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos.

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