A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) começa uma varredura fiscal mais rigorosa sobre as 243 empresas envolvidas no esquema de sonegação investigado pela Operação Quimera, deflagrada em setembro de 2005. Na segunda leva da perícia contábil realizada em 3 empresas, o volume declarado pelos estabelecimentos corresponde a apenas 5,64% do bolo real sonegado em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Foram, de acordo com o jornal A Gazeta, R$ 22,9 mil declarados em depoimento contra o volume rastreado de R$ 405,705 mil. A nova linha de atuação da Sefaz no caso segue sugestão do próprio Ministério Público Estadual (MPE) e faz frente à baixa eficiência atingida pelo protocolo entre MPE e Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio) para estimular a confissão espontânea de empresários envolvidos.
A promotora titular da 12ª Promotoria de Cuiabá, Ana Cristina Bardusco, declara que a relação de empresas envolvidas no esquema, frisando os estabelecimentos que não aderiram ao acordo, foi enviada à Sefaz para uma nova onda de fiscalizações. As investigações deflagradas em 2005 apontam para o envolvimento de 243 empresas em todo o Estado, mas segundo a promotora, vários estabelecimentos foram fechados desde então.