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PIB de Rondonópolis cai quase 8% em 1 ano

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A soma das riquezas geradas pelo município de Rondonópolis caiu quase 8% entre 2005 e 2006, conforme pesquisa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios Brasileiros 2003-2006, divulgada ontem (16/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, saiu de R$ 2,931 bilhões para R$ 2,706 bilhões. O PIB revela o valor de todas as riquezas geradas por uma localidade. A queda, segundo o IBGE, foi conseqüência da crise enfrentada pelo agronegócio estadual após 2005. Os dados oficiais, apesar de 2006, são os mais atualizados.

Assim como em Mato Grosso, a redução local do PIB ocorreu devido ao fato de que a economia rondonopolitana era, em 2006, altamente dependente do setor agropecuário e das cadeias produtivas ligadas a esse setor. Nesse período, o segmento agropecuário no estado foi prejudicado grandemente por fatores como excesso de produção da soja norte-americana; queda nos preços das commodities; falta de crédito para os produtores de soja; a quebra de produtividade do algodão e da soja; entre outros.

No entanto, considerando o período entre 2003 e 2006, a soma de toda a renda de Rondonópolis teve um crescimento de quase 24%, devido à boa fase vivida pelo agronegócio estadual até então. Nesse período, o PIB municipal saltou de R$ 2,185 bilhões em 2003 para R$ 2,706 bilhões em 2006. Conforme o IBGE, em Rondonópolis se destacavam em 2006 as indústrias beneficiadoras, têxteis e frigoríficos e também o comércio varejista e atacadista.

Com o novo resultado, Rondonópolis confirmou a sua colocação como o 2º município mais rico de Mato Grosso, ficando atrás apenas de Cuiabá, cujo PIB no ano de 2006 era de R$ 7,189 bilhões. Rondonópolis produziu naquele ano 7,7% de todas as riquezas geradas em Mato Grosso; enquanto Cuiabá, 20,4%.

No Centro-Oeste, Rondonópolis apareceu em 2006, conforme o IBGE, como a sexta cidade mais rica da região, ficando atrás apenas dos municípios de Brasília (DF), Goiânia (GO), Campo Grande (MS), Cuiabá e Anápolis (GO) – veja quadro nesta página. E ficou à frente das cidades de Rio Verde (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Catalão (GO) e Várzea Grande.

AGROPECUÁRIA
Considerando o valor adicionado bruto da agropecuária de todo o Brasil, Mato Grosso foi destaque no levantamento do IBGE com quatro cidades entre o ranking dos 10 maiores geradores de riquezas no campo. O valor adicionado é a soma de tudo que foi gerado de riqueza em um setor, menos os gastos da produção, que somando aos impostos resulta no PIB.

Do estado de Mato Grosso aparecem as cidades de Campo Verde (2º lugar no Brasil: R$ 437,171 milhões), Sapezal (6º lugar no Brasil: R$ 344,278 milhões), Sorriso (8º lugar no Brasil: R$ 284,560 milhões) e Campo Novo do Parecis (10º lugar no Brasil: R$ 269, 783 milhões). O valor adicionado da agropecuária de Rondonópolis foi o 47º maior do País, com R$ 156,916 milhões, atrás de Pedra Preta, com R$ 158,004 milhões (46º lugar no País).

Em 2006, o PIB mato-grossense era de R$ 35,284 bilhões, com um PIB per capita de R$ 12.350,00. No mesmo ano, o PIB brasileiro apresentou crescimento em volume de 4,0% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado pelo PIB nacional foi de R$ 2,370 trilhões e o PIB per capita atingiu os R$ 12.688,00.

Dividindo o PIB pelo número de moradores, Rondonópolis possuía um PIB per capita de R$ 15.939,00. No entanto, os grandes destaques em Mato Grosso são as cidades de Campos de Júlio, com um PIB per capita de R$ 81.577,00 – o 14º maior do Brasil – e Alto Taquari, com PIB per capita de R$ 75.922,00 – o 18º maior do Brasil.

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