A presidência do SINTAP- Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário de Mato Grosso- divulgou carta aberta criticando o governo estadual por emperrar as negociações com a categoria, que entreou em greve, hoje, por tempo indeterminado, e atinge principalmente o INDEA – Instituto de Defesa Agropecuário- que, neste mês, coordena e fiscaliza nova campanha de vacinação do rebanho bovino contra aftosa
O sindicato diz que pretende resolver a questão do plano de cargos, carreiras e salários que se arrasta desde 1999, alegando que “fere os princípios estabelecidos na Constituição. Ató o momento, embora seja de conhecimento
de todos os envolvidos (Governo do Estado e Servidores), nenhuma atitude efetiva por parte do governo fora tomada, a fim de se resolver definitivamente a questão. Fazendo os costumeiros remendos, aprovados em lote, no final de cada
ano, na calada da noite, num ato de desrespeito total, fazendo julgamento pela baixa capacidade intelectual da parte mais interessada (servidores do Instituto)”, critica.
“Além de não resolver nada, a cada ano, o Governo do Estado referenda os erros do passado e se isenta de corrigi-los, preferindo manter a ilegalidade e evitando cumprir seu voto ao assumir a função de governante, deixando de zelar pela retidão no trato com a coisa pública. Mesmo após a derrota total no cumprimento da execução de um processo, perdido pelo estado em última instância, fica claro que este não
aceita que está errado e, mais uma vez, busca no Judiciário Estadual uma “muleta”, para justificar a procrastinação da execução imposta”, critica o sindicato.
O sindicato aponta que o governo Blairo Maggi não resolve o problema e busca empurrá-lo para frente.
“Não queremos nenhum absurdo, mas, somente que sejam corrigidos os erros do passado, quais tem penalizado não somente os servidores do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, mas, também, o povo, que acaba
por obter benefícios as custas de “mentiras legalizadas” do Governo do Estado, que detém a mídia local nas mãs, não permitindo que as luzes da verdade sejam acesas”.
A cobrança é para revogar as leis 7242, de 30 de dezembro de
1999, a 7505, de 04 de julho de 2002 e a 8271, de 29 de dezembro de 2004 e criar nova lei de carreira, incluindo os processos perdidos, criando as carreias fiscais, dentro da Estrutura do Instituto, o programa de valorização do servidor público e promova, imediatamente, o reenquadramento de todos servidores que tem titulação, mas, não encontram-se nas classes referentes, dentro das tabelas de subsídios.