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Nortão: madeireiros reclamam de burocracia para classificação de madeira

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O setor madeireiro de Mato Grosso tem demonstrado descontentamento com o Governo do Estado e ameaça buscar meios jurídicos para solucionar os impasses que afetam a cadeia produtiva. Depois da demora na liberação das guias para transporte das cargas, empresários agora reclamam do excesso de burocracia para classificar a madeira, levando-se em conta que o processo é realizado duas vezes, sendo uma pela Sema e outra Indea.

O segmento justifica que não haveria necessidade para isto porque atrasa a destinação das encomendas. “Quando fazemos um projeto a madeira é classificada nele pela Sema. Depois que está serrada e está no caminhão, é novamente vista pelo Indea. Há um excesso de burocracia, perda de tempo, demora”, declarou o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras (Sindusmad), José Eduardo Pinto.

Sem que instituto ou secretaria cumpram o procedimento, os carregamentos ficam impossibilitados de seguirem viagem. Aliado ao baixo quadro de servidores, a pequena estrutura, a demora no cumprimento do trâmite já levou muitos caminhoneiros a esperarem horas em filas e ainda assim não serem atendidos. Foi o que ocorreu na semana passada em Sinop. A sexta-feira foi de muita espera no Indea por caminhoneiros que procuraram o órgão para obterem a classificação. Filas se formaram durante o dia e muitos que chegaram pela manhã ainda não tinham sido atendidos à tarde. Situação de desconforto para a categoria.

“O maior problema é a falta de pessoal e ficamos nesta agonia. Não é a primeira vez que ocorre e há muito tempo existe o problema, mas ninguém fez nada até o momento”, declarou, ao Só Notícias o motorista Valdomir Todescato.
Em determinadas horas do dia, de 20 a 25 caminhões aguardavam a classificação da madeira ser feita para seguirem viagem.

Ao final do dia, e após longa espera, Valdomir deixou o Instituto de Defesa Agropecuária atendido. No entanto, pelo menos seis foram dispensados e precisarão voltar noutra oportunidade.

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Madeireiros acionarão governo estadual se sistema continuar dando prejuízo

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