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Madeireiros acionarão governo estadual se sistema continuar dando prejuízo

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Os industriais madeireiros de Mato Grosso acionarão judicialmente o governo do Estado se não forem tomadas medidas a curto prazo que acabem com a demora na liberação das guias de transporte de madeira, que estão causando prejuízos para as indústrias que atrasam a entrega das cargas vendidas para clientes em diversos Estados e, consequentemente, o pagamento. “Os oito sindicatos do setor entregam hoje, ao governador Blairo Maggi, secretarias de Meio Ambiente e Casa Civil, ofício pedindo a regularização do sistema. Se não resolver, entraremos com ação judicial”, disse, o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), José Eduardo Pinto.

Conforme Só Notícias antecipou, os problemas se arrastam e houve dezenas de reclamações e cobranças, mas nada foi resolvido. As vendas de madeira, inclusive as exportações, estão sendo prejudicadas devido problemas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que é on line, e opera de forma integrada ao CCSEMA (Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais), com objetivo de auxiliar, controlar a comercialização e o transporte. A demora atrasa as vendas e entregas de madeira para os clientes. O prejuízo até agora ainda não foi calculado, mas é considerável.

“Nos últimos dias não conseguimos emitir documentação para o transporte das cargas devido às falhas do sistema, causando prejuízos ao madeireiro”, reclama. José Eduardo informa que os industriais têm que arcar com os custos de caminhões parados nos pátios, que já estão carregados e não podem seguir viagem devido falta da documentação. “Carreteiros estão cobrando diária de R$ 500. Imagine termos que pagar o prejuízo de cinco a seis dias parados?”, indaga, indignado.

Ele citou exemplo de um empresário, que esta semana, perdeu o embarque em um navio com uma carga para a Europa. Teve que pagar as taxas portuárias e o frete, calculado em dólar. “Custa cerca de U$ 1,8 mil por container”, detalhou Eduardo, ao Só Notícias. O empresário leva prejuízo maior se o que estava programado para ser exportado era madeira pesada. Em um container cabem cerca de 22 metros cúbicos de madeira pesada, ou, cerca de 45 m3 de compensado, que é mais leve, por exemplo.

Se os problemas não forem resolvidos após a oficialização das reclamações, o setor não descarta medidas judiciais para ressarcimento dos prejuízos causados pelos atrasos.

Além do Sindusmad, o Cipem, presidido pelo empresário jaldes Langer, reforça as cobranças ao governo estadual. “O sistema tem selhanças ao usado para consultar bancárias. É bom mas precisa funcionar”, crobou.

(Atualizada às 13:11hs)

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