Um levantamento que deve ser concluído no primeiro trimestre do ano que vem mapeará as empresas cujas atividades possam propiciar a contaminação do solo e ar. Os dados serão utilizados pelos programas Vigisolo e Vigiar, respectivamente. O coordenador da Vigilância Epidemiológica de Alta Floresta, Claudiomiro Viera, explica que por meio de ambos o poder público terá condições de monitorar os riscos oferecidos ao meio ambiente.
Os programas funcionarão nos mesmos moldes do Vigiágua, já em operação na cidade. A prefeitura tem um apanhado de dados que indicam a qualidade da água distribuída. “Postos de combustíveis, empresas agropecuárias, entre outros que ofereçam riscos de contaminação de solo serão cadastradas para este monitoramento para identificar uma possível ação contaminante do solo. Da mesma forma aquelas do ar, para que nosso departamento possa intervir junto à empresa para resolver este problema”, declarou, ao Só Notícias.
Viera salienta que, em caso de contaminação, a prefeitura deve conceder às empresas prazos para solucionar os problemas. “Acreditamos que irá predispor uma melhor qualidade de vida para os indivíduos”, salientou o coordenador. No entanto, para que o Vigiar como o Vigisolo operem, o poder público precisará ratear todo repasse (Governo Federal mais contrapartida municipal) efetuado para as vilâncias – em saúde, ambiental, sanitária e epidemiológica.
Para o município sempre tem um custo e esta é a preocupação. Não será aumentado o repasse financeiro”, ressaltou o responsável referindo-se ao montante distribuído pela esfera federal.