PUBLICIDADE

Em meio à safra agricultores de Mato Grosso vivem incertezas geradas por crise

PUBLICIDADE

A crise financeira que se instaurou sobre os Estados Unidos, provocando reflexos pelos mercados mundiais continua preocupando diferentes segmentos da economia. No agronegócio, atualmente a principal fonte de renda para Mato Grosso, a situação não é diferente. Entidades mantêm o alerta quanto aos reflexos que serão gerados, e afirmam que a redução de créditos ofertados para o plantio das próximas safras já foi prejudicado.

A Federação da Agricultura e Pecuária, Associação dos Produtores de Soja, entre outras, têm se prostrado conjuntamente quanto ao assunto, reiterando que o Estado irá sentir também o impacto. Num dos pontos elencados, a redução de capital implicará na utilização de tecnologia nas lavouras. Consequentemente, produtividade e área produzida tendem a ser menores.

Ontem, o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), apontou a necessidade de investimentos na ordem de R$12 milhões para o plantio das três principais culturas do Estado, como a soja, algodão e o milho. Mesmo produtores já tendo iniciado a semeadura da oleaginosa, o momento atual tira o sono da classe produtora.

Em Sorriso, campeão brasileiro na produção de soja, agricultores também colocaram as máquinas no campo, mas há aqueles que precisam de créditos para pagar o insumo. “Há os que precisa pagar os insumos, custear folha de pagamento, óleo diesel no dia-a-dia”, declarou, ao Só Notícias/Agronotícias, Elso Pozzobon, presidente do Sindicato Rural.

O sindicalista e produtor destaca que, em Sorriso, cerca de 20% da área (aproximadamente 600 mil hectares), foram plantados. “O que acontecerá com mais certeza é a redução de tecnologia, de fertilizantes e deve haver redução de produtividade”, salientou o dirigente. Devido a falta de chuvas, o plantio encontra-se parado desde a semana passada, à espera de melhores condições climáticas.

Pozzobon acrescenta ainda que a certeza que paira sobre a classe é uma redução para o algodão, que pode acentuar-se na ordem de 20%. “Na soja, se houver, não deve passar de 10%”, classificou.

Para Imea e Famato, entre as providências a serem indicadas neste momento aos produtores é reduzir o capital a ser investido nas tecnologias, o que tende a refletir no resultado final. Ainda, pleitear a prolongação do endividamento. Ontem, a federação disse, em tom nada positivo, que “infelizmente a crise já afetou o plantio dessa próxima safra”.

O Imea acenou ainda que o milho e o algodão devem encolher (área) 20% e 19% respectivamente, no ano que vem.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Supermercados Machado inaugura sua primeira loja em Sorriso

Sorriso ganhou, nesta terça-feira, (10) um novo marco...

Campanha Sonho de Natal sorteará carro, motos e mais prêmios em Sinop

A Campanha Sonho de Natal da CDL sorteará vários...

Indústrias de Sorriso acumulam mais de R$ 16 bilhões em negócios no exterior

As indústrias sediadas na capital do agronegócio embarcaram 11,7%...
PUBLICIDADE