As exportações de diferentes produtos ao mercado internacional, realizadas por Alta Floresta, fecharam o acumulado de oito meses em baixa, frente o mesmo período do ano passado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que entre janeiro a agosto as movimentações somaram pouco mais de US$9,6 milhões, ante os US$13,7 milhões anteriores, redução 30,02%. As quedas têm se tornado constantes. No trimestre chegou a -1,49%. No quadrimestre, em -12,03%. Em cinco meses, -25,70%, no semestre, 25,71%, e, em sete meses, -26,71%.
De janeiro a agosto, a madeira (não conífera) encabeçou a relação de produtos destinados ao mercado internacional, com as vendas ultrapassando os US$7,8 milhões, 81,48% de participação sobre a fatia total. Em seguida, apareceram outras madeiras serradas/cortadas em folhas, com espessura superior a seis milímetros, com US$1,6 milhão em negócios, ou 16,99%.
Madeira de Ipê, serrada/cortada em folha com espessura também superior a seis milímetros, negociados US$132,9 mil, 1,38% do volume geral. De portas, caixilhos, alizares e soleiras, de madeira, o município exportou US$14,8 mil, menos de 1% do geral.
Os Estados Unidos ainda mantiveram-se como principais destinos para a matéria-prima altaflorestense. Ao país foram remetidos US$4,6 milhões em mercadorias. A Espanha ocupou a segunda posição no ranking, adquirindo US$1,9 milhão em produto. Já Israel, a terceira maior fatia, com US$951,4 mil. A China, com US$491,6 mil e a Bélgica, outros US$320,4 mil, ocuparam a quarta e quinta posições, respectivamente.
Levando-se em conta o desempenho individual de agosto, sobre o mesmo mês de 2007, a queda nas exportações chegou a 46,76%, passando de US$2,2 milhões (ano passado), para US$1,2 milhão.