Alta Floresta fechou o acumulado de janeiro a agosto registrando saldo positivo na geração de empregos com carteiras assinadas, conforme dados apresentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nestes oito meses foram contratadas 2.972 pessoas e demitidas 2.631. Outras 341 permaneceram atuantes, resultado 3,3% inferior ao mesmo saldo gerado no igual período de 2007, pela diferença entre 2.715 admissões e 2.353 desligamentos.
Neste ano, destaque para a agropecuária cujas contratações somaram 860. As demissões 585, permanecendo 275 pessoas empregadas, sendo esta a melhor variação constatada. Com 470 admissões e 302 desligamentos, a prestação de serviços obteve o segundo melhor resultado, levando-se em conta os 168 que ainda permaneceram entre os diferentes ramos de atuação.
O comércio, embora tenha contratado mais (1.023), demitiu na mesma proporção (1.014). A construção civil gerou 90 empregos formais e dispensou 38. Dentre os diferentes segmentos analisados, apenas a indústria da transformação computou saldo negativo, ou seja, demissões superiores às contrações. Enquanto 502 foram admitidos no período, 667 acabaram demitidos, variação de -8,97%.
Apenas no mês de agosto, em Alta Floresta foram contratados 382 trabalhadores nos diferentes setores. Destes, 367 perderam suas vagas por razões diversas, mantendo, mesmo assim, saldo positivo. A indústria da transformação, seguindo realidade contrária ao acumulado janeiro-agosto, deteve o melhor saldo de empregos em agosto.
Contratou 110, despediu 72 e manteve 38 na ativa, sendo este o maior saldo. A construção civil, o comércio e o extrativismo mineral apresentaram mais demissões a admissões e contabilizaram saldo negativo.